domingo, 17 de fevereiro de 2008

Prova do concurso da Seduc é anulada

A constatação de que um envelope de provas lacrado apresentava fissura na parte lateral levou a Secretaria de Estado de Administração (Sead) e a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) a anular a prova objetiva para o cargo de técnico em educação do concurso público da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), ocorrida neste domingo.
Tanto a Sead quanto a Fadesp garantem que não houve violação ou fraude na prova. Informam ainda que o gabarito oficial preliminar estará disponível a partir das 10h desta segunda-feira e que a data da nova prova objetiva será divulgada na próxima terça-feira, dia 19.
É a seguinte a nota de esclarecimento divulgada hoje:

A Secretaria de Estado de Administração (Sead) e a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) decidiram anular a prova objetiva para o cargo de técnico em educação do concurso público da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que aconteceu no dia 17/02/2008. A comissão organizadora do certame divulgará até a quarta-feira (19/02/2008) a data da nova prova objetiva. A decisão foi tomada para que os candidatos que fizeram provas em outros locais não fossem prejudicados por manifestação ocorrida no Núcleo Pedagógico Integrado (NPI), da Universidade Federal do Pará (UFPA). As provas para os cargos de professor AD-4, que aconteceram pela manhã do 17/02/2008, não sofrerão modificações. O gabarito oficial preliminar estará disponivél a partir das 10 horas do dia 18/02/2008.
A Sead e a Fadesp afirmam que não houve violação ou fraude na prova de técnico em educação iniciada às 14h30 e informam que não há possibilidade de vazamento do sigilo, diferente do que disseram alguns candidatos lotados no NPI. As reclamações foram motivadas por um envelope de provas lacrado, que apresentou uma fissura lateral. A avaria pode ter sido provocada após o empacotamento das provas no envelope - eles são armazenados em malotes e imediatamente lacrados com fecho ball-zip e lacre plick numerado em alto relevo -, ou por pressão ocasionada durante o deslocamento da Fadesp para o NPI em carros, acompanhados por seguranças e coordenadores do concurso. Antes de pedir esclarecimentos à coordenação do concurso, um grupo de candidatos negou-se a fazer a prova e tumultuou o ambiente ao anunciar, equivocadamente, que o gabarito havia "vazado". Outros candidatos, nervosos, também aderiram à manifestação. Nos demais locais de prova na capital e em outros 18 municípios do Estado, o clima foi de total tranquilidade. Mais de 1.000 profissionais trabalharam na fiscalização do concurso (entre eles coordenadores, assessores, fiscais, médicos e seguranças).

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