sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Depois do "safado" e "vagabundo", a paz. Ou quase.

Da Agência Senado

O senador Gilvam Borges (PMDB-AP) usou a tribuna nesta sexta-feira (22) para afirmar que estava pronto a fazer um pronunciamento relativo ao episódio, segundo ele, constrangedor, ocorrido em Plenário na quinta-feira (21). Na ocasião, o senador Mário Couto (PSDB-PA) exigiu satisfações de Gilvam, que havia classificado a oposição de "raivosa, temperamental, irresponsável", em discurso no início da sessão, ao falar a respeito da criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos cartões corporativos.

Em pronunciamento nesta sexta, Gilvam disse que só não fez o pronunciamento que havia preparado para atender a um pedido do presidente da Casa, senador Garibaldi Alves Filho.

- O senador Mário Couto não está na Casa hoje, mas se estivesse, não teria atendido ao pedido do presidente ... Tenho certeza de que se tivesse feito esse pronunciamento, o senador Mário Couto não seria mais o mesmo a partir de hoje e nem eu, pois agrego experiências a cada dia - afirmou Gilvam.

Em entrevista à imprensa logo após o pronunciamento desta sexta, Gilvam disse que não vai fazer qualquer tipo de representação conta o colega, "pois prefere prosseguir no campo das idéias".

- Ele encontrou o caminho errado. A oposição precisa rever suas táticas, pois quanto mais ela bate no presidente Lula, mais ele cresce. É preciso uma reavaliação dessas táticas – rebateu Gilvam.

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A notícia, institucional, não menciona o inteiro teor da apimentada discussão que ambos travaram na sessão de ontem, em que o senador paraense tratou Gilvam de "safado" e Gilvam, em revide, chamou Mário Couto de "vagabundo".
Vá lá que as expressões devem ter sido expurgadas das notas taquigráficas, como é de praxe em situações do gênero, mas ficaram registradas de outras formas.

2 comentários:

Marcelo disse...

PB,

olha só como o Brasil é estranho. O tal do Gilvan é governista. Aí, ele chega à conclusão que a tática da oposição em relação a Lula não está funcionando. Ao invés de comemorar, ele sai recomendando que a oposção mude de tática. Dá pra entender?

Anônimo disse...

Marcelo, a melhor oposição ao governo Lula é feita entre os aliados do governo Lula.
Abs.