Na FOLHA DE S.PAULO:
Hillary Clinton e Barack Obama parecem tão empatados -o "Financial Times" e a CNN afirmam que, em votos até agora, eles realmente estão- que, se nenhum fator novo der claro impulso à candidatura de um ou de outro nas próximas semanas, um temor latente pode se concretizar: o de que a disputa democrata acabe no tapetão. Uma decisão tomada pelas instâncias mais altas do partido, e não nas urnas.
Analistas já advertiam para a possibilidade de a escolha do candidato do partido na eleição presidencial de 4 de novembro ser decidida só na convenção partidária, na última semana de agosto, em Denver. Após a Superterça, anteontem, essas previsões só pioraram.
Seria o óbvio -afinal, convenções partidárias são para escolher candidato-, mas não é. Nos EUA, normalmente, a disputa é decidida já ao longo das votações prévias, que neste ano vão até junho. Em 2000 e 2004, Al Gore e John Kerry, respectivamente, chegaram à convenção já consagrados. A vantagem era tão larga, ainda que não houvesse maioria, que seus adversários foram desistindo pelo caminho.
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