Na FOLHA DE S.PAULO:
Denúncia contra filho de Lobão é apurada no Senado
Comissão recebe representação sobre suposta irregularidade em concessão de TV
Se o senador Edison Lobão (PMDB-MA) assumir o comando do Ministério de Minas e Energia, o seu filho e suplente, o empresário Edison Lobão Filho (DEM-MA), assumirá a vaga do pai com dois problemas: a acusação de usar laranja para ocultar dívidas e uma representação, que tramita no próprio Senado, apontando suposta irregularidade na concessão de rádio e TV de suas empresas.
A acusação de que Lobão Filho transferiu ações de uma empresa de bebidas para o nome de uma empregada doméstica, usada como laranja, levou o PSDB e o DEM a pedirem explicações.
Maria Luiza Thiago de Almeida, ex-sócia da distribuidora de bebidas Bemar, afirma que em 1999 as ações de Lobão Filho na empresa foram transferidas para a empregada doméstica dela, Maria Lúcia Martins, com o uso de procuração e documentos falsos.
A intenção de Lobão Filho seria fugir de dívidas do fisco, o que ele nega. O caso foi revelado pela revista "Veja".
Lobão Filho afirma que transferiu as ações a pessoas indicadas pelo seu então sócio Marco Antonio Pires Costa, ex-marido de Maria Luiza, e diz que apresentará hoje documentos provando sua versão.
Segundo Maria Luiza, a dívida da Bemar com o fisco é de R$ 7 milhões e com o Banco do Nordeste, de R$ 5 milhões.
Outro caso envolvendo o filho do provável ministro está no Senado. Em agosto de 2007, a Procuradoria Geral da República mandou ao Senado cópia de representação feita pelo Sindijori (sindicato de trabalhadores em empresas jornalísticas) "noticiando possíveis irregularidades na concessão pública para exploração de radiodifusão pela Rádio Curimã e TV Difusora (repetidora do SBT)", empresas de Lobão Filho.
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