No AMAZÔNIA:
Bandido faz mulher refém
Depois de assalto na travessa São Francisco, ladrão vestido de gari invadiu lava-jato vizinho ao Iguatemi
Uma mulher ficou sob a mira de um revólver durante aproximadamente uma hora e meia, na noite de ontem, no bairro do Comércio, em Belém. O assaltante, identificado como Mazinho Nascimento Braga, de 25 anos, se rendeu após a chegada do irmão e de dois defensores públicos, por volta das 22 horas de ontem. Usando um uniforme de gari da Prefeitura, ele manteve refém Tânia Maria da Silva, 32, no lava-jato Película, localizado na avenida Tamandaré, entre a travessa Padre Eutíquio e a rua São Pedro, na alteral do Shopping Iguatemi.
Tânia tinha ido até o local para deixar o jantar do marido, que é vigilante do lava-jato. Por volta das 20h30, Mazinho e um comparsa assaltaram uma mulher identificada apenas como Maria do Carmo, na rua São Francisco, próximo à avenida Tamandaré. Na fuga, Mazinho entrou no lava-jato e fez Tânia de refém, pois já estava sendo perseguido pela polícia. Segundo informações da primeira vítima, tanto Mazinho quanto o comparsa usavam uniformes de gari. O comparsa conseguiu fugir ao entrar em um carro vermelho que estava nas proximidades da residência de Maria do Carmo. Acredita-se que mais um assaltante aguardava dentro do veículo.
Equipes policiais foram deslocadas para o local do fato, que teve o perímetro isolado pela Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel). O tenente David Samaroni negociou com o acusado a liberação da refém. Segundo o tenente, Mazinho ficava calmo durante alguns momentos, e em outros aparentava nervosismo. 'Ele queria a garantia da segurança dele para a liberação da mulher. E também pediu a presença de dois defensores públicos', complementou Samaroni.
Mazinho manteve uma arma apontada para Tânia nos fundos do lava-jato, que também é estacionamento, atrás de um veículo. O companheiro da vítima, do lado de fora, disse que ela estava grávida de dois meses, e a vítima disse a mesma coisa quando foi liberada e encaminhada para atendimento médico, pois estava muito nervosa. Entretanto, mais tarde soube-se que a mulher na verdade não estava grávida.
A primeira vítima de Mazinho, que seria funcionária do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), contou que estava chegando na sua residência (na rua São Francisco), quando avistou dois homens, vestidos de gari, sentados nas proximidades. No momento em que ela abria o cadeado da casa, os acusados a atacaram, e um deles puxou a sua bolsa. Taxistas das proximidades deram o alarme, e os acusados se dispersaram. Segundo a vítima, os acusados efetuaram disparos com arma de fogo. Um deles entrou no carro que os aguardava e Mazinho fugiu correndo, entrando na avenida Tamandaré e depois no lava-jato, quando fez a mulher de refém.
O tenente Samaroni disse que o acusado parecia ter experiência no mundo do crime, o que mais tarde foi confirmado. Mazinho disse que já esteve preso por tentativa de homicídio. O irmão dele confirmou a informação, complementado que Mazinho cumpriu pena no Centro de Recuperação de Americano (CRA). Entretanto, o acusado não quis dizer se estava em liberdade, condicional, ou foragido. Ele também afirmou que assaltou porque sua família estava passando necessidade, e que encontrou a farda de gari no lixo.
Ele foi encaminhado para a Seccional Urbana da Cremação, onde foi autuado em flagrante por roubo qualificado. Segundo o delegado Antônio Marçal, a pena pode ser de um a oito anos de detenção. Os defensores públicos Rodrigo Miranda e Paulo Bona afirmaram que Mazinho seria encaminhado para exame de corpo de delito, pois tinha medo de ser agredido por policiais. 'O crime será comunicado ao poder Judiciário e ao Ministério Público, e a Defensoria Pública irá elaborar a defesa dele', enfatizou.
Depois de assalto na travessa São Francisco, ladrão vestido de gari invadiu lava-jato vizinho ao Iguatemi
Uma mulher ficou sob a mira de um revólver durante aproximadamente uma hora e meia, na noite de ontem, no bairro do Comércio, em Belém. O assaltante, identificado como Mazinho Nascimento Braga, de 25 anos, se rendeu após a chegada do irmão e de dois defensores públicos, por volta das 22 horas de ontem. Usando um uniforme de gari da Prefeitura, ele manteve refém Tânia Maria da Silva, 32, no lava-jato Película, localizado na avenida Tamandaré, entre a travessa Padre Eutíquio e a rua São Pedro, na alteral do Shopping Iguatemi.
Tânia tinha ido até o local para deixar o jantar do marido, que é vigilante do lava-jato. Por volta das 20h30, Mazinho e um comparsa assaltaram uma mulher identificada apenas como Maria do Carmo, na rua São Francisco, próximo à avenida Tamandaré. Na fuga, Mazinho entrou no lava-jato e fez Tânia de refém, pois já estava sendo perseguido pela polícia. Segundo informações da primeira vítima, tanto Mazinho quanto o comparsa usavam uniformes de gari. O comparsa conseguiu fugir ao entrar em um carro vermelho que estava nas proximidades da residência de Maria do Carmo. Acredita-se que mais um assaltante aguardava dentro do veículo.
Equipes policiais foram deslocadas para o local do fato, que teve o perímetro isolado pela Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel). O tenente David Samaroni negociou com o acusado a liberação da refém. Segundo o tenente, Mazinho ficava calmo durante alguns momentos, e em outros aparentava nervosismo. 'Ele queria a garantia da segurança dele para a liberação da mulher. E também pediu a presença de dois defensores públicos', complementou Samaroni.
Mazinho manteve uma arma apontada para Tânia nos fundos do lava-jato, que também é estacionamento, atrás de um veículo. O companheiro da vítima, do lado de fora, disse que ela estava grávida de dois meses, e a vítima disse a mesma coisa quando foi liberada e encaminhada para atendimento médico, pois estava muito nervosa. Entretanto, mais tarde soube-se que a mulher na verdade não estava grávida.
A primeira vítima de Mazinho, que seria funcionária do Tribunal de Justiça do Estado (TJE), contou que estava chegando na sua residência (na rua São Francisco), quando avistou dois homens, vestidos de gari, sentados nas proximidades. No momento em que ela abria o cadeado da casa, os acusados a atacaram, e um deles puxou a sua bolsa. Taxistas das proximidades deram o alarme, e os acusados se dispersaram. Segundo a vítima, os acusados efetuaram disparos com arma de fogo. Um deles entrou no carro que os aguardava e Mazinho fugiu correndo, entrando na avenida Tamandaré e depois no lava-jato, quando fez a mulher de refém.
O tenente Samaroni disse que o acusado parecia ter experiência no mundo do crime, o que mais tarde foi confirmado. Mazinho disse que já esteve preso por tentativa de homicídio. O irmão dele confirmou a informação, complementado que Mazinho cumpriu pena no Centro de Recuperação de Americano (CRA). Entretanto, o acusado não quis dizer se estava em liberdade, condicional, ou foragido. Ele também afirmou que assaltou porque sua família estava passando necessidade, e que encontrou a farda de gari no lixo.
Ele foi encaminhado para a Seccional Urbana da Cremação, onde foi autuado em flagrante por roubo qualificado. Segundo o delegado Antônio Marçal, a pena pode ser de um a oito anos de detenção. Os defensores públicos Rodrigo Miranda e Paulo Bona afirmaram que Mazinho seria encaminhado para exame de corpo de delito, pois tinha medo de ser agredido por policiais. 'O crime será comunicado ao poder Judiciário e ao Ministério Público, e a Defensoria Pública irá elaborar a defesa dele', enfatizou.
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