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Pois é. Para aprovar a emenda que prorroga a Contribuição Provisóriao sobre Movimentação Financeira (CPMF), vale quase tudo.
Como diria Tim Maia, o Síndico, "só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher. O resto vale".
Vale, por exemplo, evocar Raul Seixas, como fez o presidente Lula ao tentar explicar sua conversão à CPMF, ele que, quando oposição, era contra.
"Eu não tenho vergonha e muito menos tenho razão para não dizer que eu mudo de posição, por isso é que há muito tempo eu digo que prefiro ser considerado uma metamorfose ambulante, por estar mudando na medida em que as coisas mudam", declarou, em discurso de improviso no Palácio do Planalto.
Quem diria: Raul Seixas, que afrontou as convenções - ou boa parte delas - sendo citado no coração do poder.
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