terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Jornalistas mostram consternação pelo falecimento de colegas

No "Jornal Liberal 2ª Edição", o telejornal da TV Liberal exibido ontem à noite, e no Portal ORM, jornalistas da emissora expressaram-se consternados com o falecimento dos colegas Célio Costa e José Carlos da Paixão, que morreram em acidente automobilístico (veja aqui) no último domingo. A seguir, alguns depoimentos.
"Hoje (ontem) foi um dia difícil, pela consternação de cada um. Todo mundo sentindo a falta do sorriso do Zé e da garra e vontade de trabalhar incansável do Célio. O jornalismo paraense perdeu muito. Perdeu profissionais com tesão, com amor pela notícia, um amor por boas histórias e com um objetivo legal, que era fazer um mundo melhor" - Álvaro Borges, diretor de jornalismo da TV Liberal.
"Ele (José Carlos, com que trabalhou diariamente por quatro anos) não era só preocupado com a técnica, com os equipamentos e era extremamente cuidadoso com o veículo. Era um ser humano preocupado com quem estava ao seu redor. Ele mantinha a harmonia de toda equipe, onde fosse. Além do profissional, era um amigo. Para quem estava começando, ele passava conselhos com extrema humildade. Era uma pessoa belíssima" - Léo Pedro, produtor da TV Liberal.
"Trabalhei muito tempo com o Célio e aprendi muito com ele. Era um cara tão preocupado com a família que no hotel, depois de fazer uma matéria no interior, ligava para a família, queria saber dos filhos. Ele não media esforços e tinha aquele sangue de jornalista" - Paulo da Graça, repórter cinematográfico.
"O Zé era um doce. Uma pessoa boa, um anjo. Como auxiliar, ele ia além. Uma vez fiz uma matéria que foi exibida no 'Bom Dia Brasil' e todas as sonoras (entrevistas) foram feitas por ele. Era um cara extraordinário" - Jalília Messias, repórter da TV Liberal.
"Se você tinha uma necessidade, seja qual fosse, o Zé ia atrás. Não tinha como ficar de mau humor ao lado dele. Já o Célio era um show, um inovador. Tinha sensibilidade e era extremamente preocupado com o jornalismo. O Célio fez escola, era um professor" - Priscila Castro, repórter.

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