Em O ESTADO DE S.PAULO:
Família de Ryan diz que vai processar médico
A família do lutador de jiu-jítsu Ryan Gracie, encontrado morto numa cela da carceragem do 91º Distrito Policial de São Paulo, vai processar o psiquiatra Sabino Ferreira de Farias Neto, que deu assistência ao rapaz logo após o lutador ser preso na sexta-feira, acusado de roubo. Irmã do lutador, Flávia Gracie acusou o médico de "assassinar" Ryan, vítima provável de overdose, ao prescrever-lhe um coquetel de remédios após o exame de corpo de delito e toxicológico no Instituto Médico-Legal. Ela também reclamou da omissão da polícia.
Para Flávia, o lutador, de 33 anos, tinha de ser internado em um hospital ao ser detido pelos agentes, pois estava drogado. "A polícia errou ao deixá-lo ficar na cela. Ele não era um preso, era um doente, precisava de tratamento", disse durante o enterro do corpo de Ryan hoje à tarde, no Cemitério São João Batista, em Botafogo (zona sul da cidade).De acordo com Flávia, o médico disse que doparia Ryan para ele não criar problemas na delegacia, pois ia sofrer abstinência. Ela contou ter ficado preocupada ao ver seu irmão ingerir "um coquetel de tarja preta" e interpelou o médico, que, segundo ela, lhe assegurou que o lutador teria resistência para consumir "tantos medicamentos".
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