sábado, 8 de dezembro de 2007

Eles sobreviveram ao câncer


É matéria de capa da ÉPOCA.

Um trecho:

A cada ano, 470 mil brasileiros descobrem que têm a doença. Quando o diagnóstico é feito precocemente, muitos conseguem superá-la. Os novos tratamentos curam como nunca. Mas a vida de quem vive o câncer se transforma

A experiência do câncer é uma das mais transformadoras que uma pessoa pode viver. Todas as certezas vêm abaixo. De uma hora para outra, o sujeito se vê diante do imponderável. Sozinho, pequeno, sem voz. Quase tudo perde o sentido. A vida inteira começa a ser reavaliada. E uma segunda vida começa a ser vivida. Essa é a maior mudança verificada no universo da doença nos últimos anos. O câncer é cada vez mais freqüente (leia a reportagem ). Mas o grupo de pessoas que superam a doença também cresce. São os sobreviventes do câncer. A partir de que momento um paciente pode ser considerado sobrevivente? Para o oncologista Drauzio Varella, sobrevivente é todo paciente que não tenha mais sintomas nem esteja em tratamento. Para Paulo Hoff, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, sobrevivente é quem consegue viver durante anos com o câncer. Essa definição, mais ampla, é a mesma adotada pela Sociedade Americana do Câncer. E foi a que ÉPOCA decidiu seguir nesta reportagem. Os que vivem bem, apesar da luta diária contra a doença, também são sobreviventes. Gente que passa por importantes mudanças. Com demandas físicas, psicológicas, espirituais. A sociedade precisa estar preparada para lidar com elas. Antes de tudo, precisa ouvi-las. Foi com esse objetivo que ÉPOCA reuniu 48 pessoas que enfrentaram variados tipos de câncer. Os depoimentos emocionantes distribuídos nas próximas páginas são a expressão mais genuína do que é sobreviver.

Mais aqui.

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