terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Ecos do Pará na fala de Marco Aurélio


“O que causa perplexidade é que, de escândalo em escândalo, de barbárie em barbárie, a atingir tanto delegacias e presídios quanto os grotões mais miseráveis, palcos da prostituição e do tráfico de drogas, o próprio Estado aparece cada vez mais como partícipe, por ação ou omissão, por desconhecimento ou despreparo, por negligência, comodidade ou conformismo. Quando se cuida de acusados por algum delito – por menor que seja, não importa –, ao Estado brasileiro parece justificar-se um tratamento penoso, declinando de atenção mais acurada aos direitos humanos, numa lógica das mais perversas, a do ‘bem feito’!”

Ministro Marco Aurélio Mello, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao ser homenageado na solenidade de entrega do Prêmio “Franz de Castro” de Direitos Humanos, organizado pela Ordem dos Advogados de São Paulo (OAB-SP).

Um comentário:

Anônimo disse...

Mudando de assunto, o Artur Tourinho anda dizendo por aí que só vai se pronunciar sobre as acusações de improbidade administrativas feitas pela auditoria instalada no Paysandu se receber uma notificação judicial.O que a atual diretoria do Papão, frouxa, dificilmente fará! Cadê os R$ 3,5 milhões Tourinho?