terça-feira, 15 de setembro de 2020

Até petistas trataram cordialmente Jatene na Alepa. Já os quatro fiéis tucanos, esses só faltaram se esconder embaixo de sua bancada.

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Ana Cunha, Cilene Couto, Luth Rebelo e Victor Dias: traição com grife

A fidelidade tucana, em toda a sua plenitude, teve a sua grife confirmada na sessão de 1º de setembro, em que a Assembleia Legislativa, por 34 votos a seis, rejeitou as contas do governo Simão Jatene referentes ao exercício de 2018, contrariando aprovação unânime do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Fonte que acompanhou toda a sessão conta agora, ao Espaço Aberto, que enquanto esteve presente à sessão, para defender-se pessoalmente e contestar o parecer da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Alepa, favorável à rejeição das contas, Jatene foi cordialmente tratado até mesmo por adversários históricos, como a deputada Marinor Brito (PSOL) e o petista Carlos Bordalo.
"Marinor foi à sala em que ele [Simão Jatene] aguardava e depois ficou batendo papo com o ex-governador na mesa. Hilton Aguiar, Bordalo, Dilvanda Faro, Gustavo Sefer também foram lá cumprimentá-lo. Daniel Santos, presidente da Alepa, mostrou-se atencioso. Deputado Kaveira, que não o conhecia, Eliel Faustino, Heloisa Guimarães e Thiago Araújo também cumprimentaram o ex-governador", detalhou a fonte do Espaço Aberto.
E como se comportaram Ana Cunha, Cilene Couto, Victor Dias e Luth Rebelo, os quatro destemidos oposicionistas e fiéis tucanos? Nem um deles chegou sequer a levantar dos seus lugares. Todos ficaram que nem jacaré, só com o olho de fora, por trás dos monitores. Quando o Jatene saiu, o Victor e a Cilene falaram só com os advogados do ex-governador. Mas evitaram a todo custo qualquer contato com ele. Vergonha alheia", disse o observador.
Esse depoimento, aliado a outras evidências claras como a luz do Sol - como a adesão da aguerrida bancada tucana na Alepa ao governo Helder Barbalho(MDB) - reforçam entre boa parte do PSDB no Pará a convicção de que aos quatro fiéis parlamentares do partido não restaria outra outra premiação mais adequada senão conferir-lhes o passaporte que os colocará no olho da rua do partido.
É o que pretende, pelo menos, o PSDB Jovem.
Quanto ao PSDB da Terceira Idade, aí já não se sabe.

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu jovem jornalista, a atitude desses quatro deputados é de uma burrice única . Essas figuras poderiam se abster do voto ou até imitar o deputado socialista que não compareceu . Mas resolveram pagar pra ver no voto secreto e foram descobertos quando os seis votos pro Jatene declararam seus votos. Só tenho a lamentar por parlamentares dessa estirpe de trairagem e burrice.