Quantas vezes você já viu cenas como essa? Essas crianças são torcedores? Falem sério. |
Torcedor é torcedor, bandido é bandido.
Algumas vezes, ou muitas vezes, as duas condições podem se expressar na mesma pessoa.
Quando tal ocorre, no entanto, o torcedor travestido de bandido deve, necessariamente, ser reprimido na medida dos seus atos e na extensão de suas condutas.
A Imprensa do País inteiro, sobretudo a esportiva, repercute as ameaças de agressão, os xingamentos e as intimidações criminosas de que foram alvo os jogadores do Corinthians no Aeroporto de Guarulhos, quando voltavam do Rio para São Paulo após a derrota do time para o Fluminense por 2 a 1, neste domingo (13).
Os protestos, ao que se diz, tinham à frente torcidas organizadas do Corinthians.
Como torcedor, sempre achei que não existem torcidas organizadas. Existem grupos criminosos organizados, isso sim.
Esses bandidos se travestem de torcedores e formam quadrilhas para o cometimento de crimes. Isso é óbvio.
Quem discorda desse conceito lembre-se da infinidade - isso mesmo, infinidade - de crimes ocorridos antes e depois de partidas de futebol, normalmente nas imediações de estádios. Quem esteve envolvido nesses incidentes? Membros das ditas torcidas organizadas, é claro.
Isso já aconteceu e acontece, inclusive, aqui mesmo em Belém, entre integrantes de grupelhos organizados que se proclamam torcedores de Remo e Paysandu.
Nos casos de crimes ocorridos nessas circunstâncias, a polícia não age nos moldes indicados para a repressão a criminosos? Não identifica os envolvidos, não os indicia e não envia os inquéritos para que o MP ofereça a ação penal?
Pois é.
Em casos tão comuns como o que ocorreu agora em Guarulhos, por que a polícia não prendeu os transgressores?
Já não bastasse a conivência repulsiva das diretorias de clubes com essas quadrilhas integradas por supostos torcedores, ainda temos a polícia mostrando-se inerte diante desses protestos agressivos em aeroportos, durante o desembarque de jogadores.
Pode essa inação da polícia, Arnaldo?
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