terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Quem seria contrário em deixar o carnaval de lado?

Do jornalista Francisco Sidou, sobre a postagem Zenaldo deveria imitar o bom exemplo de Bomtempo:

Creio que ninguém, em sã consciência, seria contrário a essa medida salutar.
Se a verba é irrisória (R$ 64 mil) para cada escola (para os padrões do carnaval-espetáculo), a ponto de duas delas desistirem de receber essa "graninha", nada mais coerente com o estado de emergência na saúde decretado pelo prefeito que ele destinar o total desses recursos para um programa no estilo S.O.S Saúde, equipando os pronto-socorros pelo menos com os medicamentos básicos indispensáveis ao atendimento decente dos pacientes, que continuam morrendo na porta e nos corredores do pronto-socorro da 14.
Os foliões do carnaval nem por isso iriam deixar de se divertir na orla, de modo até mais descontraído, com certeza.

2 comentários:

Anônimo disse...

Cortar verba do carnaval com a desculpa de comprar remédio é pura demagogia e atinge como sempre os mais pobres que, em Belém, são 90% dos que desfilam em blocos e escolas de samba. A classe média tradicional, sempre pseudo-moralista aplaude, afinal de contas passa o carnaval em Salinas, Mosqueiro ou , no caso dos mais endinheirados, Rio ou Miami. Água no chopp dos outros é whisky mano.
Não existe falta de medicamentos por falta de dinheiro, mas por incompetência da gestão anterior, tanto que a atual já os comprou , inclusive em um processo de dispensa de licitação muito esquisito, com contação de preços em menos de 24 horas, coisas da "emergência" em seus vários sentidos...

Anônimo disse...

Só faltava essa : transformaram o o Rei Momo em bode expiatório, e tem gente que aplaude !