Na FOLHA DE S.PAULO:
Dos 26 procuradores-gerais de Justiça de todo o país, 19 foram eleitos pela classe. Os demais foram nomeados pelos governadores apesar de terem perdido a disputa interna.
Em muitos dos casos em que o primeiro foi preterido, a indicação foi marcada pelo desconforto. Em geral, os membros do Ministério Público alegaram terem se sentido desprestigiados pela decisão do governador, que representaria uma falta de democracia na instituição.
Essa é a discussão que domina hoje o Ministério Público do Estado de São Paulo que, no dia 15, elegeu um representante para a instituição. Mas a palavra final é do governador José Serra (PSDB), que tem dito que poderá escolher qualquer um dos três melhores colocados.
O procurador eleito pela classe é Fernando Grella, que obteve 262 votos de vantagem. Em segundo ficou José Oswaldo Molineiro, que tem o apoio do atual procurador-geral, Rodrigo Pinho, e é considerado o candidato "mais apropriado" para o PSDB. Indicá-lo, porém, implicaria um desgaste político do governador junto à classe.
Os atuais procuradores-gerais de Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco e Tocantins não foram os preferidos pela classe. Ficaram em segundo ou terceiro lugar.
Se há casos de revolta interna, também há outros em que o candidato alçado pelo governador, apesar de derrotado na eleição, foi reconduzido ao cargo com a maioria dos votos.
Foi o que ocorreu em Minas. Em 2005, o governador Aécio Neves (PSDB) indicou para o cargo de procurador-geral Jarbas Soares Júnior, em terceiro lugar na disputa. Em 2007, ele foi reconduzido pela maioria.
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