segunda-feira, 25 de maio de 2015

Point do Açaí. Não é tão imperdível, mas é bom.


É isso, meus caros.
Espiem só!
Leitores do blog - vários - há muito indicam o Point do Açaí como um dos pontos imperdíveis para se visitar em Belém. Até que o pessoal da editoria de gastronomia (rsss) do Espaço Aberto foi lá no último sábado.
O lugar não tão imperdível assim como pintaram. Mas é bom.
A entrada, essa porção de macaxeiras empanadas que vocês veem ao lado, não estava muito boa, não.
As macaxeiras estavam meio molengós e insossas.
Mas o filhote ao tucupi, acompanhado de arroz de jambu e camarão, que o editor pediu, aquele sim, estava imperdível.
Era pra se comer cantando o hino nacional - sem brincadeira.
Tudo no ponto!
E os preços? Meio salgados. Considerando que os pratos não são feitos com maiores produções, o preço é meio alto.
Uma tigela de açaí, por exemplo, se você tomar individualmente, sai por volta de R$ 20. E se tiver meio litro de açaí será muito.
Pois no mesmo sábado à noite, o editor tomou em casa mesmo 1 litro - sim, podem acreditar, 1 litro de açaí dilicioso, apenas como açúcar e leite Ninho (isso mesmo, podem experimentar, com leite Ninho). Preço da degustação doméstica (hehehe): R$ 20. Produto de qualidade, comprado no Açaí Sensação, aquela loja que fica ali na Conselheiro Furtado, quase chegando à Serzedelo.
E o atendimento no Point do Açaí?
Razoável. Os garçons são bem solícitos, mas a solicitude, vocês sabem, nem sempre garante, sozinha, um atendimento de boa qualidade.
Mas olhem: vale a pena conhecer o lugar. E vale a pena voltar lá, sim. Vale a pena ir várias vezes, para experimentar outras coisas.
O Point do Açaí visitado foi o da Veiga Cabral, bem na esquina com a Bom Jardim (na imagem abaixo, do Google Maps).
Mas há aquele outro, no Boulevard Castilho França, próximo aos Mercedários, perto da Estação das Docas.
Ah, sim. Há um problema sério no Point do Açaí da Veiga Cabral: o acesso de cadeirantes e pessoas da terceira idade.
Pelo menos no almoço de sábado, a parte de restaurante que funcionava era a superior, onde há espaço para 120 pessoas.
E para acessar o espaço só mesmo por uma escada de dois lances - e bastante íngremes.
Clientes com locomoção restrita terão muita dificuldade para subir.
Muitíssima.

7 comentários:

Anônimo disse...

Poster, se o cozinheiro for outro, me disseram que o da Boulevard é o imperdível. Mas nunca fui em nenhum deles.

Anônimo disse...

Açaí com leite Ninho? Acho que você inventou o "açaípuccino". Só faltou ferver na maquininha de café.

Kenneth

Anônimo disse...

Achei careiro pra pouco retorno...

Poster disse...

Kenneth, garanto a você: açaí com leite Ninho (só se for Ninho) é absolutamente insubstituível e, isso sim, absolutamente imperdível.
Experimente e comprove.
Mas, se você quiser, eu ainda posto o "modo de fazer" aqui no blog. Hehehe.
Ah, sim: "açaipuccino" é uma denominação genial. Vou me apropriar dela. Com a sua licença, é claro.
Abs.

Anônimo disse...


Vc tá certo, o lugar deve ser visitado porem a comida é muito cara para o padrão nortista e o tipo de prato servido, o absurdo total que me fez parar de ir lá é um hábito que esta se disseminando em Belém, até nos botecos só se oferecem cervejas longneck, a preços que variam de 6,00 à 7.00 reais. Chamei o gerente e constrangido me disse que era mais fácil o manuseio. nunca mais vou lá.

Anônimo disse...

Caro Paulo
Como paranaense, mas paraense de coração, o máximo que me permito é um pouco de açúcar e uma tapioca dentro. Mas vou tentar experimentar. Pode ficar com seu açaipuccino que eu fico com meu açaí paraense. A casa é sua.
Abs
Kenneth

Anônimo disse...

e na duvida, poste o mode de preparo do acaipuccino