terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A Celpa, um caso de polícia, trata consumidores como párias


Olhem só.
A Celpa voltou às manchetes.
Mas voltar às manchetes é, como se fala no linguajar bem paraense, um modo de dizer.
Porque o lugar da Celpa, há bastante tempo, tem sido em páginas incompatíveis com os atos que pratica.
Nos jornais, o noticiário sobre a Celpa é publicado, normalmente, nas páginas a que chamamos de Cidades ou de Cotidiano, que estampam o dia a dia da comunidade.
Mas a Celpa, fora de brincadeira, deveria ser deslocada para as páginas de Polícia.
Porque a Celpa virou, sim, um caso de polícia há bastante tempo.
Aqui no Espaço Aberto, clique nos títulos abaixo:

Celpa erra de porta e deixa família 24 horas sem energia
A Celpa é um escândalo
Celpa impõe a consumidor custos para instalar "olhão"
A Celpa, seus apagões e os usuários agredidos
A Celpa desliga programadamente. E os consumidores?
Que tal todos deixarmos de pagar a Celpa só por um mês?

Viram aí?
São apenas algumas postagem do blog expondo os danos, a indignação, o embuste, os péssimos serviços que a Celpa leva aos paraenses.
E sabem mais o que revolta? É ver que cidadãos anônimos, humildes, trabalhadores, que pretendem dispor legalmente dos serviços da Celpa, são tratados como párias.
Ontem à noite, amigo e leitor aqui do blog que reside no Maguari contou esta.
Ele começou a morar recentemente lá.
Não quer fazer o gato.
Não quer fazer gambiarra.
Não quer furtar energia.
Não quer fazer ligações clandestinas, tipo essas que aparecem aí na imagem.
Não quer praticar um crime.
Quer consumir legalmente a energia que a Celpa distribui.
E o que faz a Celpa?
Retarda a ligação da energia na, como diz a Celpa, unidade consumidora.
"Eu já gastei R$ 400 para fazer as instalações. Está tudo pronto para eles ligarem a energia, mas estou há duas semanas esperando - e nada. Sempre é aquela conversa fiada de que está faltando alguma coisa. Mas eu não vou pagar mais nada", avisou o consumidor.
Um consumidor lesado nos seus direitos, como outros tantos que a Celpa trata como verdadeiros párias.
Até quando?

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