Advogados com muita rodagem - e ponham rodagem nisso - nas lides eleitorais estão deveras assustados com a bagunça que têm sido as contas de muitos aspirantes a excelência, assim tidos aqueles que tentaram emplacar algum cargo eletivo no último pleito de outubro, mas não conseguiram.
Há embrulhadas - ou vícios, se quiserem vocês, cultores da escorreita linguagem jurídica - de toda ordem. Há embrulhadas verdadeiramente espantosas.
Emblemáticas, nesse sentido, são as contas do deputado federal reeleito Wladimir Costa (SD), que na semana passada teve sua movimentação financeira durante a campanha eleitoral solenemente rejeitada pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Ali, nas contas da Wlad, o mínimo que se constatou foram ordens de serviços em valores incompatíveis - muitíssimo incompatíveis - com os que foram declarados na prestação de contas apresentada perante a Justiça Eleitoral.
Mas Wladimir não é o único, não. Ele, repita-se, é personifica o caso mais emblemático, mas não o único.
Há outros, muitos outros, que se encontram na mesmíssima situação. E vão acabar levando ferro no TRE, que não tem aliviado na aplicação das sanções que a legislação prevê, nos casos de candidatos que imaginam estar imunes às leis quando participam de disputas eleitorais.
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