quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Transparência total. Até no fisiologismo. Até na barganha.


É isso mesmo, meus caros.
Não tenham dúvidas de que é.
Vejam como este país mudou.
Antigamente – mas nem tão antigamente assim -, o fisiologismo, o toma-lá-dá-cá, a barganha, a troca de favores se processavam por meias palavras, nos conchavos de gabinetes. Processava-se às escondidas, muito embora todo mundo ficasse sabendo.
Agora, não.
O fisiologismo, o toma-lá-dá-cá, a barganha, a troca de favores são oficializados, são institucionalizados por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União.
Isso é que transparência do governo Dilma.
Diga-se tudo de Sua Excelência. Tudo mesmo.
Mas não se diga que não prima pela transparência.
Com esse decreto, Dilma – alvíssaras! – assina e chancela a sua imensa, inestimável contribuição para que o Brasil avance no sentido da transparência.
Plec, plec, plec para a presidente.

5 comentários:

Anônimo disse...

E é tão bem feito, que apesar de violar os princípios da separação dos Poderes e o da moralidade, só pode ser derrubado pelo Congresso, o principal interessado na sua manutenção. Acho difícil prosperar a ADPF.

Anônimo disse...

Também achei corajoso esse ato dela. Acho até que foi ideia do ministro novo. É assim: quer dinheiro para o seu rebanho, então aumenta a verba para eu te dar. Esperta e corajosa.

Anônimo disse...

A vida imita a arte que imita a vida.
"...dormia a pátria mãe tão distraída;
Sem perceber que era subtraída;
Em tenebrosas Transações..."

Né não Chico Buarque?!

A Vossas Excelências eu peço desculpas pela minha ingenuidade, típica de cidadão aposentado pelo INSS, mas Governo Dilma, oferta de R$ 748 mil para cada parlamentar em troca de aprovação do PL 36/2014... Sinceramente, tem tudo a ver com sacanagens entre criminosos! ---> disse...

A transparência do governo
Dlma é tão espontânea quanto
Papai e mamãe fazendo sexo na frente dos
Filhos e netos!

Anônimo disse...

Me parece que a não aprovação da lei que trata de redefinição orçamentária, justifica a não ampliação dos repasses de emendas, ou não?