O prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB) teve uma grande, para não dizer extrema dificuldade em encontrar o secretário de Educação com o perfil que lhe caísse no gosto.
Antes de conseguir a aceitação da professora Nelly Cecília Rocha para ocupar o posto, Zenaldo convidou pelo menos cinco outras pessoas.
Uma delas, inclusive, foi a própria professora Therezinha Gueiros, que exerceu o cargo de titular da Semec na gestão Duciomar Costa.
Como todas os consultados recusaram o convite, Zenaldo foi atrás de outras alternativas. E encontrou Nelly Cecília, que se encontrava em doce deleite no Rio de Janeiro, quando o telefone tocou, ela atendeu e, surpresa, ouviu do próprio prefeito, de viva voz, uma quase convocação para que tomasse uma avião e voltasse a Belém para assumir a Secretaria da Educação.
A dúvida, entre amigos da professora - alguns de longos anos - ouvidos pelo Espaço Aberto, é se ela tem mesmo um perfil que se ajuste a um cargo público dessa relevância.
Ninguém discute as excelências intelectuais da nova secretária.
O exercício do magistério confirmou-a, indiscutivelmente, como uma das mais preparadas e qualificadas mestras da área de Literatura não apenas no Pará, mas em toda a Região Norte do país.
O que vários de seus amigos não têm certeza é se a professora Nelly Cecília detém outro requisito indispensável: o de conhecer a fundo a gestão pública na área educacional.
Essa questão, todavia, poderá ser em boa parte superada se ela formar - como se presume que está formando ou já formou - uma assessoria com experiência nesse ramo do serviço público.
Há outro requisito, todavia, que em condições normais de temperatura e pressão configuraria qualidade incomparável, mas no ambiente político pode, por mais incrível que possa parecer, sobrelevar-se como grande empecilho.
Trata-se do temperamento da professora Nelly Cecília.
Amigos seus a descrevem ao Espaço Aberto como uma lady, uma personagem extremamente educada, de finíssimo trato, que se traduz a partir do tom de voz, às vezes quase inaudível para o interlocutor, tão discreta ela costuma ser.
"É claro que o exercente de um cargo público de primeiro, segundo ou décimo escalão não deve ser um ogro, uma pessoa intratável. Aliás, se o for, não poderá exercer cargo algum. Mas o refinamento da professora Nelly exigirá que ela se porte com um senso de liderança que até aqui sua experiência profissionais nunca lhe exigiu", disse amiga de longa data da nova secretária.
A conferir.
3 comentários:
O Portal da Amazônia, a primeira verdadeira 'janela para o rio' que foi construída em toda história de Belém, agora se tornou palco de depredação e espaço privatizado com a realização de uma parte do Carnaval de Belém, para exploração exclusiva de André 'Kaveira', suposto ecologista e, agora, produtor cultural.
O abandono agora é a marca do lugar.Até 31 de dezembro de 2012 havia uma viatura da Guarda Municipal, uma L 200 do Tático da Guarda Municipal, uma Eco Sport da Polícia Militar (polícia turística), uma viatura da Polícia Militar e frequentemente uma viatura da CTBel. Hoje, a orla está desértica, sem o policiamento adequado que havia antes (no máximo uma viatura da Guarda Municipal e, esporadicamente, um passeio de uma da PM), com as famílias e os jovens e crianças afastados pela insegurança que tomou conta do local.
O lixo dos fogos da artifício que foram detonados no reveillón da orla ainda estão no local, como mostram as fotos 163 e 164, o que demonstra a falta de cuidado e de limpeza no local. O O espaço ecológico que caracterizava o Portal da Amazônia cedeu lugar a uma festa de carnaval horrorosa, organizada pelo 'Jambú do Kaveira', que está privatizando e destruindo todo o investimento em paisagismo do local.
PRIVATIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
O bloco do Kaveira foi expulso da Cidade Velha através de abaixo-assinado dos moradores do bairro, que denunciaram o desrespeito com os transeuntes, a violência e os arrastões, a urina desenfreada pelos logradouros e casas, o sexo ao vivo, o consumo de drogas ao ar livre e o barulho. A solução das autoridades foi exportar o problema para o Portal da Amazônia.
Kaveira vem recebendo incentivos e financiamento do poder público para realizar seu negócio particular. Como se não bastasse a bagunça e o desrespeito com o cidadão, que não pode entrar ou sair de sua casa nem transitar pelas transversais da orla - fechadas pela CTBel - ou mesmo pela orla em si, a CERPA é uma das patrocinadoras da festa. Seus stands são alugados por Kaveira a 250 reais. Ambulantes não podem vender cervejas, só os stands da CERPA.
Kaveira montou uma segurança particular e privatizou, além de toda orla, a SECOM e a Guarda Municipal a seu serviço particular.
A equipe de Kaveira 'supervisiona' a venda de ambulantes, que tem de pagar entre 100 e 250 reais para venderem seus produtos. Se se recusam, a SECOM é acionada, o mesmo ocorrendo com a venda avulsa de bebidas. Os fiscais cobram uma propina para permitir a venda paralela - quem não paga é achacado pela Guarda Municipal, e tudo isso com a anuência do Poder Público, que permite e chancela a corrupção.
Palcos foram armados na grama, que agora não passa de lama, como demonstra a foto 165; nas fotos 169, 170 e 173, aparece o resultado: a grama cedeu lugar ä lama - e a SEMMA, onde está? A quantidade de banheiros químicos e de barracas de cerveja (fotos 166,167, 174 e 175) recriou a paisagem local, e a palmeira quebrada (foto 171) é o símbolo da atual situação do Portal da Amazônia.
Fazendo coro ao desastre, o outdoor com os dizeres 'Esse rio é minha rua', acima de uma sequência de banheiros químicos (foto 172), remete a seguinte questão: será que é um rio de mijo?
Pelo visto, o problema vai ser a equipe dela.
Só engodo! Esse prefeito nem secretariado tinha! Ou seja: so queria mesmo eh se eleger!
Belem ta eh fu...!!!
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