quarta-feira, 23 de maio de 2012

No vazio das estações, o reflexo do caos

Estação da Sé, a maior da cidade, quase vazia por volta das 12h.

Estação da Sé, no sentido Jabaquara: movimento reduzido a quase zero

Estação Consolação: às moscas

Estação Paraíso: igualmente às moscas

Saída da Estação Ana Rosa

Estação Paraíso: funcionamento precário

Então é assim.
Uma greve é uma greve.
E uma greve em São Paulo, que normalmente já tem um trânsito caótico, eleva o caos à enésima potência.
Vejam as fotos acima.
Foram feitas pelo Espaço Aberto, há cerca de 1 hora.
Mostram estações vazias, em decorrência da greve dos metroviários, deflagrada a partir de zero hora desta quarta-feira.
O vazio das estações se expressa no caos fora delas.
Hoje de manhã, por volta das 10h, a cidade enfrentou o maior congestionamento de sua história: 250 quilômetros de lentidão.
Em algumas estações que o repórter percorreu, a paralisação é parcial.
Na linha 2 (Verde), por exemplo, os trens só estão fazendo o percurso da Estação Clínicas à Ana Rosa, que faz conexão com a 1 (Azul).
E o funcionamento parcial só está sendo possível por causa de improvisações que repercutem, claro, na lentidão e na precariedade dos serviços.
Na Estação Consolação, por exemplo, o repórter pagou com R$ 15,00 quatro bilhetes, que custavam R$ 12,00
A "bilheteira" - improvisada de bilheteira, é claro - passou 3 horas para passar os R$ 3,00 de troco.
Sabe-se lá como é que vai ser para milhões de pessoas voltarem para casa.
E mais: tem jogo daqui a pouco, no Pacaembu, entre Corinthians x Vasco, pela Libertadores.
Em dias de jogos no estádio, milhares de pessoas se servem do metrô e saltam na Estação Clínicas, bem perto do Pacaembu.
Há cerca de 30 mil ingressos vendidos.
Como a puliça vai fazer para controlar o acesso dessa montanha de gente ao estádio?
Sabe-se lá.
Enfim, uma greve é uma greve.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Venho através deste espaço suplicar que órgãos como o MPE, Câmara Municipal, etc., possam exigir de alguma forma que empresários de ônibus de Belém e Ananindeua lavem, limpem os seus veículos, pois o que somos obrigados a conviver todos os santos dias são com imundícies (já não bastasse os engarrafamentos infernais). São carros sujos, sucateados, barulhentos, empeirados, enlameados, fedorentos, acentos encardidos, horrendas baratas. Até os "fresquinhos" estão na mesma situação. E ainda encarar "motoras" ignorantes e cobradores indolentes, que sequer varrem os carros onde trabalham. O transporte urbano em Belém é a imagem e semelhança do Caos assim como o seu prefeito inepto.
Ou será que as autoridades não movem uma ação nesse sentido por não terem de andar nesse tipo de transporte marginalizado? Para constatar, basta entrar nos veiculos da Nova marambaia.

Marise Rocha Morbach disse...

É sim!