"Precisamos compreender uma coisa: ministro do Supremo não é cooptável. No dia em que for, teremos que fechar o Brasil para balanço.
[...]
"Se eu fosse advogado de algum acusado [no caso Mensalão] estaria muito chateado com a situação. Pois parece um gol contra. Mas como julgador, continuo no mesmo patamar de isenção. Nada repercute. É o que eu tenho dito. Esse é um processo como tantos outros. Quando for liberado, será julgado. O que me preocupa é outra questão. Se tem gente que pensa que, diante de um ministro do Supremo, que é o órgão máximo do Judiciário, é capaz de interferir, interceder, influenciar, imagina o que deve acontecer com um juiz de primeira instância."
Marco Aurélio Mello (na foto), ministro do Supremo Tribunal Federal, sobre a tentativa do ex-presidente Lula de cooptar o ministro Gilmar Mendes - e por extensão toda a Corte - sobre o julgamento do caso do Mensalão.
Um comentário:
Boa noite, caro Paulo.
Acredito piamente na expressão de opinião do Ministro Marco Aurélio. Mas, não posso deixar de comentar o quanto ela é poética.
Abração.
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