E o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB?
Continua em chamas.
Lateralmente - é lateralmente mesmo, e não literalmente -, virou palco de outro angu; virou palco de um anguzinho, digamos assim.
Trata-se do angu envolve a sucessão do advogado Aluisio Meira, que renunciou à presidência do Tribunal no início de agosto passado, ao mesmo tempo em que deixou a presidência de uma das comissões designadas para apurar a questão da venda do terreno em Altamira.
O último, o mais picante, o mais recente lance do TED da OAB do Pará é que o vice-presidente, José Roberto Maia Bezerra, que estava na interinidade da presidência, também resolveu renunciar. Rasgou do pedaço.
Quem está presidente é a secretária-geral do colegiado, Anamaria Chaves Stilianidi.
Formalmente, Maia Bezerra afastou-se na semana passada, porque se sentiu agravado pessoalmente, diante das críticas de colegas que não concordaram com duas coisas que ele fez.
Primeiro, desmarcar a reunião ordinária do Tribunal, inicialmente agendada para quinta-feira passada.
Segundo, concordar em marcar para amanhã uma sessão especial, mas decidir, contrariamente ao deliberado anteriormente pelo colegiado, abrir a possibilidade para que qualquer um dos membros do Tribunal, inclusive ele próprio, se apresentassem como candidatos a suceder Aluisio Meira.
Os demais membros do Tribunal não concordaram, porque o combinado é que se indicaria apenas um nome para ser submetido ao exame do Conselho Seccional pleno.
Resultado desse, digamos, anguzinho: com a renúncia de Maia Bezerra, o Tribunal, na sessão especial marcada para amanhã, deve formalizar a indicação de um de seus membros, o advogado Edilson Araújo dos Santos, para ocupar a presidência, no lugar de Aluisio Meira.
Um ofício nesse sentido será remetido ao presidente Jarbas Vasconcelos.
Pelo menos 18 dos 24 membros do Tribunal deverão assinar o documento.
Edilson não é nada simpático a Jarbas.
E a recíproca é verdadeira.
Aliás, é verdadeiríssima.
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