Torcidas "organizadas". Torcidas bandidas.

João Vitor: alvo de selvagens, de bandidos, e não de torcedores

Fora de brincadeira.
Mas alguém - sabe-se lá quem - precisa fazer alguma coisa para acabar com essa patifaria, com essa bandidagem, com essas gangues que se denominam torcidas organizadas.
O que fizeram com o João Vitor, jogador do Palmeiras, é uma coisa inaceitável.
E isso foi em São Paulo, onde haveria, segundo dizem, maior controle sobre essas gangues.
Que nada!
Ao que tudo indica, é preciso deixar esses bandidos de lado e ir direto às fontes que os sustentam, que os financiam, que os estimulam a continuar com essas bandidagens.
É preciso reprimir as fontes que se borram de medo dos meliantes que vivem por aí, promovendo toda sorte de violências que põem em risco a integridade dos verdadeiros torcedores.
Quais as fontes que financiam esses bandidos - seja em São Paulo, no Rio, em Belém, no Afeganistão ou em Pasárgada?
Os clubes, ora.
Eles mesmos, os clubes, como seus cartolas irresponsáveis, que distribuem ingressos a essas turmas, que as brindam com privilégios e insistem em tratá-las não como bandos, que realmente são, mas como torcedores, que não são.
E os verdadeiros torcedores, coitados, é que levam a má fama, tudo porque bandidos que se travestem de torcedores fazem e acontecem.
Sem que lhes aconteça nada.
Recentemente, foi com o Fred, do Fluminense.
Agora, com o João Vitor.
Quem será o próximo?