segunda-feira, 17 de outubro de 2011

"Não e Não". Com sabor de feijoada.



A Frente em Defesa do Pará contra a criação do Estado de Carajás promoveu, na tarde de sábado (15), na Assembleia Paraense, a “Feijoada do Não e Não”, com objetivo de arrecadar dinheiro para a campanha do plebiscito.
Cerca de mil e quinhentas pessoas estiveram presentes no evento, entre elas o deputado federal Zenaldo Coutinho, presidente da Frente, Sérgio Bitar, presidente da Associação Comercial do Pará e vice-presidente do movimento, Eduardo Costa, presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon) e diretor da Frente, os deputados estaduais Celso Sabino e Eliel Faustino, da Frente contra a criação de Tapajós, os vereadores de Belém Abel Loureiro e Alfredo Costa, o secretário Sidney Rosa e a prefeita de São Miguel do Guamá, Márcia Cavalcante. O valor arrecadado com a venda dos ingressos será destinado à produção de material gráfico da campanha publicitária.
Em seu pronunciamento, Zenaldo questionou quem teria elaborado o mapa da divisão, que deixa 64% da população paraense em apenas 17% do território. “Eles erraram até na dose”, declarou o parlamentar. “E quando eles criaram uma frente chamada ‘Por um Pará mais forte’, foi provocação. Porque eles não queriam nem que a gente votasse”, completou.
Sérgio Bitar enfatizou que a finalidade do evento é continuar a luta em defesa do Pará. “Essa campanha não é barata. Nós estamos fazendo a nossa parte com seriedade, dentro dos critérios da lei”, destacou. Para Celso Sabino, é preciso intensificar os trabalhos contra a divisão. “Tão importante quando levar informação para quem não tem, é fazer com que a pessoa vote no dia do plebiscito. Para isso, a gente precisa de bastante material de campanha e um programa de televisão digno”, disse.
De acordo com o presidente do Corecon e diretor da Frente contra a Criação de Carajás, Eduardo Costa, a separação não irá melhorar a vida da população paraense. “Pelo contrário. O gasto com a máquina pública inviabiliza a administração nesses três Estado. Essa é uma eleição atípica. O nosso candidato é o Estado do Pará”, enfatizou.
A Frente em Defesa do Pará contra a criação de Carajás tem intensificado sua luta contra a divisão, inclusive no interior do Estado, marcando presença em diversos municípios, entre eles Castanhal, Capanema, Abaetetuba e São Miguel do Guamá. Está confirmado ainda o lançamento da campanha em Santa Maria do Pará, no dia 02 de novembro, e em Igarapé Açu, no dia 03. No dia 30 de outubro, a Frente realizará uma grande carreata em Belém, com concentração marcada para às 8h30, em frente a Escola Superior de Educação Física, na avenida João Paulo II.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Frente em Defesa do Pará Contra a Criação do Estado de Carajás

5 comentários:

Anônimo disse...

Quando a galera do Não ler o post da Ana Diniz desmistificando com números que o Pará dividido será prejudicado com a divisão, terão que procurar outro argumento, além do não e não!

Francisco Sidou disse...

Data venia, senhores deputados Zenaldo e Celso Sabino, essa campanha do NÃO precisa sair dos ambientes refrigerados da ACP e da AP e ganhar as ruas. Não esqueçam: quem vai decidir essa relevante questão é o povão e não a elite paraense que frequenta elegantes salões...Não caiam na armadilha de que a elite social é formadora de opinião. Não é mais.

Anônimo disse...

Fraco esse FEIJÃO,(
Considerando que foi promovido pela NATA, ELITE, de Belém.)
Acho q os belenenses já descobriram q o Dep do NÃO, tem costas largas e muita grana governamental, feijoada é pra Ingles ver, não acham?
Quem não quer fazer campanha pra prefeito de graça?
Me engana que eu gosto!!
ACORDA BELÉM, TEM GATO POR LEBRE AÍ!?!?
rsrsrs

Anônimo disse...

O cara vem aqui em São Miguel do Guamá fala que dividir o Pará vai ser ruim, mas veio com seguranças e uma equipe de apoio de dar inveja. Esqueceram de avisa-o que a turma lá do Tapajos esta morreendo pela negligencia de seu governo, que so agora se preocupa com os irmãos. Eles começaram a enviar milhoes para Santarem, MAraba e demais localidades....é de rir um negocio desses...

Anônimo disse...

DIVIDIR O PARÁ É MELHOR PARA O POVO E PIOR PARA OS POLÍTICOS CORRUPTOS
Me convenci,depois que li a manifestação do anônimo do dia 14/10/11 das 11:40, que para o bem estar social presente e futuro do povo é melhor dividir o atual Estado do Pará.Em primeiro lugar,porque essa história de que todos perdem com a divisão é papo furado, pois, a bem da verdade, quem de fato vai perder são os políticos que se acostumaram nestes últimos 16 anos de governo ou desgoverno a promover a corrupção dos recursos públicos enriquecendo a si, parentes e amigos, sem a menor preocupação em satisfazer as necessidades reais da população de forma eficaz no que diz respeito aos direitos sociais relativos à saúde, segurança, emprego, lazer, alimentação,moradia, dentre outros igualmente importantes. E sobre a sangria com o dinheiro público,basta olhar sobre o escândalo ALEPA.
Em segundo lugar, se o anônimo referido representa a opinião dos que defendem o não, percebe-se que seu sentimento aflora de modo flagrantemente discriminatório em relação aos nordestinos em geral. Olhe, anônimo referido,eu sou neto e filho de nordestino, e me orgulho de sê-lo, pois tenho construído com minha família e amigos nordestinos e paraenses uma vida, aos troncos e barrancos, com trabalho e não com a sangria dos recursos públicos. Estou de saco cheio de em tempo de eleições comparecerem políticos pedindo voto e fazendo promessas que se acostumaram a descumpri-las.
Em terceiro lugar,o anônimo acima referido deve ser representante da cultura latifundiária conforme a qual o que importa é manter sob seu poder uma grande área de terra na qual mantem-se também milhares de pessoas na miséria.Esta é a cara social do ATUAL Pará e,por isso, cabe a indagação:QUE ADIANTA MANTER UMA GRANDE ÁREA DE TERRA SEM SUPRIR DE MODO EFICIENTE SOCIALMENTE AS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO que nela sobrevive?
Em quarto lugar, os políticos que financiam o não NÃO tem moral para tal, a não ser o INTERESSE de manter os esquemas de corrupção(veja-se novamente o caso ALEPA).
Que o CIDADÃO-POVO compareça às urnas e decida o que deseja para o seu bem-estar presente e futuro, seu e de seus filhos. Escolher o NÃO é escolher políticos e política da corrupção. Escolher o SIM é abrir uma real perspectiva de mudança para promover bem-estar social da população e dividir melhor a renda regionalmente falando.