O poder, podem apostar, embriaga.
O poder, apostem muito mais, vira um vício.
Deveriam abrir por aí uma clínica de reabilitação para limpar os viciados em poder.
Vejam o caso de Luiz Sérgio, essa Excelência do PT, o primeiro ministro das Relações Institucionais do governo Dilma Rousseff.
Deputado federal, ele deixou de lado um posto que a população lhe concedeu no Legislativo e foi se aconchegar mais perto do coração do poder.
E começou a trabalhar.
Trabalhando, descobriu que não tinha condições de acabar com a brigalhada – interminável, diga-se – na base aliada, sobretudo e principalmente no PT.
E aí?
E aí que Luiz Sérgio acabou fritado.
Em fogo brando, foi servido à mesa para dona Dilma, que aproveitou o fogo alto em que ardia o ministro Palocci para atirar, na mesma fornalha, o pobre Luiz Sérgio.
Resultado: ele foi tirado do cargo e substituído por Ideli Salvatti, um trator ambulante, às vezes desgovernado e sem buzina.
Deram, portanto, o Ministério da Pesca para Luiz Sérgio.
Um ministério inexpressivo.
Mas Sua Excelência o agarrou.
Em vez de voltar para a Câmara, para ser mais útil a seus eleitores e a seu partido, preferiu ficar mais próximo ao poder, ora essa!
O poder, podem apostar, embriaga.
O poder, apostem muito mais, vira um vício.
2 comentários:
La boquita es maravilhosa, ora ora.
Avante cumpanherus!!
O maior livro de todos os tempos retrata Salomão advertindo: "...Vaidade de vaidade, tudo é vaidade." E o Poder é uma vaidade que passa... e só os incautos não percebem. Como diz a música: "...tudo passa, talvez você passe por aqui..."
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