terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Em menos de 30 dias, o segundo renascimento

Uma servidora federal nasceu duas vezes neste últimos 30 dias.
A primeira vez foi quando subiu a região serrana do Rio no justo momento em que um dilúvio começou a provocar aquela que foi a maior tragédia já provocada pelas chuvas no Brasil. Uma tragédia, como vocês sabem, potencializada pela malandragem política.
Mesmo assim, com um dilúvio devastador, ela desceu a serra como subiu: ilesa.
A segunda vez foi no último sábado, quando foi visitar familiares que residem no "Real Dream", que fica próximo ao "Real Class", na Três de Maio, e também foi construído pela Real Engenharia.
Ela chegou por lá e estacionou seu cargo em frente, bem em frente ao "Real Class".
Entrou no "Real Dream", subiu, pegou uma sobrinha - criança ainda - e desceram para a piscina.
Lá pelas tantas, sentiu vontade - sabe-se lá por que àquela hora - de tomar sorvete.
Saiu da piscina com a sobrinha pela mão.
Tia e sobrinha subiram novamente se arrumar e partirem, ambas, rumo a uma sorveteria.
Arrumadas, desceram em direção ao carro, que estava, repita-se, estacionado bem em frente ao "Real Class".
Entraram no veículo e saíram.
Não deu tempo nem de dar a volta no quarteirão, quando a servidora percebeu um poeiral danado que se levantava da área de onde acabara de sair.
Ao mesmo tempo, percebeu que alguma coisa estava errada, porque muita gente corria em direção ao local de onde a poeira se levantava.
Era o "Real Class".
Era o "Real Class" que desmoronara.
Ruíra justamente no lugar de onde ela saíra dirigindo seu carro minutos antes.
Ela diz que jamais deixará de agradecer a Deus por ter escapado.
Por ter nascido pela segunda vez.
Em menos de 30 dias.

Um comentário:

Anônimo disse...

Também tinha acabado de passar pelo local para ir à Yamada Plaza quando o prédio desabou. Quando cheguei ao supermercado, recebi a notícia.
Não senti o impacto da queda no trajeto. Na hora estava chovendo muito, torrencial. Mas senti, ainda na Magalhães Barata, um galho de árvore, caindo em cima de meu carro e me assustei. Não sei se tem ligação com o impacto da queda do edifício. Seja o que for, agradeço também a Deus por ter me livrado dessa.