“No caso do Pará, a lei em tese estabelece que se houver maioria de votos nulos será feita nova eleição. É possível que o processo tenha alguma particularidade que motive uma interpretação diferente. Não quero me pronunciar previamente até para não influenciar o TRE.”
Ricardo Lewandowski, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), admitindo uma nova eleição para senador no Pará, uma vez que os votos alcançados por Jader Barbalho e Paulo Rocha somaram mais 3,4 milhões (mais de 50%), mas no momento estão considerados nulos, porque ambos estão inelegíveis com base na Lei da Ficha Limpa.
Um comentário:
É assim que se pronuncia um magistrado que pode, amanhã, ser chamado a decidir a matéria: aborda o tema hipoteticamente e avisa que prefere não descer a detalhes. Isso é prudência e serenidade. Fosse um Gilmar Mendes, já teria empossado ou defenestrado os candidatos.
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