Vocês pensam que terminou?
Pensam que a mudança na Seduc foi uma mera mudança?
Pensam que a mudança de uma Coelho por um Cavalcante é como trocar seis por meia dúzia?
Pensam que a mudança de Socorro Coelho pelo professor Luís Cavalcante na Seduc é algo que, digamos, faz parte das rotinas administrativas do governo Ana Júlia?
Enganam-se.
O professor Luís Cavalcante, o mesmo que escreveu uma carta-libelo – que você lê acima - contra a gestão de sua antecessora, Socorro Coelho, deixou consignado em seu blog uma outra preciosidade.
O blog dele, como você já sabe, é o Diário de um educador.
Corra lá.
Visite-o logo, antes que acabe.
Antes que seja retirado do ar.
Antes que fique desatualizado enquanto o secretário estiver secretário.
Pois é.
Cavalcante fez recentemente uma postagem.
Ainda está lá.
O título da postagem é: “Coisas que eu aprendi na Seduc” (uma parte está na imagem acima).
É um roteirinho sobre como estimular uma greve.
E justo nesta hora, em que trabalhadores da educação estão em greve.
Vai ver que o professor Cavalcante, agora secretário, vai já escrever uma outra postagem.
Tipo assim: “Como desestimular uma greve”.
Pois é.
Leiam abaixo.
Na íntegra.
Sem tirar nem pôr:
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Coisas que eu aprendi na SEDUC:
Entregue um rubi aos burocratas de plantão e eles o transformarão em latão.
Faça o mesmo a um funcionário criativo e ele te entregará o Taj Mahal.
Como estimular uma greve:
1) indique gente sem experiência e trajetória na rede pública para negociar com sindicalistas profissionalisados;
2) determine que seus DAS - os quais nunca compareceram a uma reunião do sindicato, se posicione contra a greve na assembléía de professores(as);
3) repita as mesmas estratégias que não deram certo nas greves passadas e ache que isto é o melhor que pode ser feito;
4) convoque as pessoas mais próximas a sua gestão e anuncie no seu site que você está apresentando o PCCR a categoria dos trabalhadores de educação;
5) mesmo ciente dos problemas que estão acontecendo nas escolas tome medidas após a comunidade escolar denunciar a situação na mídia conservadora;
Finalmente, trate os movimentos reivindicatórios semelhante a um bombeiro que tenta apagar um incêndio com gasolina.
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