Daqui a pouco – a pouquinho -, por volta das 8h30, a sucessão em Belém entra em campo.
Ou melhor, entra no plenário.
O plenário é o do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Em pauta: o recurso do prefeito Duciomar Costa (PTB) para escapar à cassação que lhe foi imposta por sentença proferida, no final do ano passado, pelo juiz Sérgio Lima, da 98ª Zona Eleitoral.
Por que a sucessão em Belém é que entra em campo?
Primeiro, pela obviedade: confirmada a sentença e Duciomar sendo afastado juntamente com seu vice, Anivaldo Vale (PR), quem assumirá é o peemedebista José Priante, segundo colocado na eleição em que disputou o segundo turno com Duciomar, em 2008.
Segundo, porque, uma vez Priante prefeito, o cenário da próxima eleição no Estado mudará completamente.
E, aí sim, Jader Barbalho estará com a faca e o queijo na mão para concorrer ao governo do Estado.
Do contrário: se a sentença for derrubada ou se Duciomar, mesmo com o improvimento de seu recurso, recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral e continuar no cargo até o trânsito em julgado no âmbito da Justiça Eleitoral, tudo continua como dantes.
Tudo continuará como está.
E como está: até agora, a disposição do PMDB é concorrer com chapa própria, mas indicando Jader para o Senado. E para o governo? As opções são Priante, Parsifal Pontes, o líder do PMDB na Assembleia, e o ex-vice-governador Hildegardo Nunes.
Mas vamos esperar?
Vamos.
O julgamento começa daqui a pouco.
Um comentário:
Coincidentemente, dois juízes encontram-se no corredor do acesso a um motel e, constrangidos, reparam que cada um estava com a mulher do outro.
Após alguns instantes de silêncios e de 'saia justa' mas, mantendo-se a compostura própria de magistrados, em tom solene e respeitoso um diz ao outro:
- Nobre colega, e não obstante este fortuito imprevisível, sugiro que desconsideremos o ocorrido,
crendo eu que o CORRECTO seria que a minha mulher venha comigo, no meu carro, e a sua mulher volte com Vossa Excelência no seu.
Ao que o outro respondeu:
- Concordo plenamente, nobre colega, que isso seria o CORRECTO, sim... no entanto, não seria JUSTO, levando-se em consideração que... vocês estão saindo... e nós estamos entrando...
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