quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

“Tilintar das moedas se sobrepõe aos princípios da Justiça”

De um Anônimo, sobre a postagem O amadorismo apurado:

Escrevo para dizer que estou plenamente de acordo com o ponto de vista externado pelo ilustre jornalista.
E acrescento mais: os dois episódios - isto, o da liminar concedida pela Presidência do TJD no Pará e o do ajuste decorrente do TAC do MPE, ambos atropelados pela FPF e agremiações - demonstram, sem qualquer dúvida, que, para os dirigentes da instituição FPF e das agremiações envolvidas no certame, o que importa não é o interesse do torcedor ou um tratamento de consideração igual entre as equipes participantes ou interessadas no certame.
Não! O que interessa, sobretudo, é socorrer os mal administrados Remo e Paysandu; assim, com a ajuda escancarada da FPF, o tilintar das moedas se sobrepõe aos princípios da Justiça; em suma, se sobrepõe aos interesses do torcedor, destinatário final do produto futebol.
Por conta dessa inversão de princípios e de valores, o que se vê hoje é a instauração da anarquia institucional, ou seja, todos falando e quase ninguém se entendendo.
Percebo que nem mesmo a Imprensa consegue compreender, afinal, a extensão de toda a crise que se vive no futebol paraense.
Lamentavelmente, como você bem disse, entra ano, sai ano, e pouco ou nada muda.
Só haverá mudança significativa quando os clubes, sobretudo Remo e Paysandu, se organizarem de modo profissional. E, de outro lado, a Federação Paraense de Futebol, como instituição que organiza os certames, precisa entender que sua missão não é socorrer os clubes grandes ou poderosos, mas proteger os interesses do torcedor, o que somente se faz respeitando os princípios da Justiça, que, afinal, antecedem aos interesses econômicos. Interesses que foram atropelados, como você bem vislumbrou.
Um dia, a casa cai do jeito que a coisa vai.
É só esperar para conferir.

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