Do advogado Ismael Moraes, sobre a postagem Juízes paraenses discordam de presidente da OAB:
Nosso presidente está fazendo o que os últimos anteriores presidentes da OAB nacional não fizeram: incomodar, desconfortar o que está confortável; reavivar na sociedade a indignação com o Poder Público como um todo. Claro que não são todos os juízes que trabalham nesse sistema. Mas muitos juízes, sim, trabalham assim. Alguns até podem comparecer todos os dias nos seus gabinetes, mas muita vez "cozinham" processos anos a fio.
Nosso presidente merece todo o apoio, não apenas dos advogados, mas da sociedade como um todo.
Se há uma coisa para a qual presidente da OAB existe é para ser inconveniente com quem está no poder.
5 comentários:
Sou Bacharel em Direito e tenho vários conhecidos meus que são Juízes e Promotores no interior do Estado. Todos eles já me relataram que moram em Belém e vão para as suas comarcas somente na segunda-feira e voltam na sexta-feira. Ou seja admitem que cumprem o famoso TQQ.
99% dos juízes no Estado trabalham de 2ª a 6ª feira tanto nos fóruns, no horário de expediente, quanto em casa. Agora não se pode negar que a questão estrutural que é decorrência de orçamento é fator que não se pode desconsiderar, de modo que só a boa vontade não vai resolver as questões-alvo expressadas pelos críticos das deficiências do Poder Judiciários. A OAB bem que poderia começar uma grande campanha para aumentar o percentual das Leis de Diretrizes Orçamentárias em cada unidade federativa para o Poder Judiciário.
Por outro lado, é preciso notar que juiz sempre está na comarca de 2ª a 6ª, mas defensor público e promotor não. E aí o que faz a OAB?
Presidente da OAB é pra ser equilibrado e não midiático e/ou oportunista.
Como diz a escritora Lya Luft, só os que causam desconforto mudam o mundo.
Se o Presidente da OAB não usar dos meios de comunicação, da imprensa (A MAIS SADIA DAS INTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS) para reprecutir os anseios da sociedade, aparecerá um Josef Göbels que se aproveitará desse vácuo, e o será.
O defeito dos advogados é vernacular. Em nossas petições, começamos: Excelentíssimo Juiz. Deveríamos inciar assim: Esse Lentíssimo Juiz. Mas somos polidos demais!
Perdoe-me, sr. anônimo, mas para a piada de que o Judiciário não é moroso (mas que senso de humor!), só outra piada.
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