Dizem que, no futebol, a posição de goleiro é maldita.
E tanto é assim que onde ele pisa não nasce grama; nem sempre nasce, é certo.
Mas, pensando bem, maldita parece mesmo ser a posição de técnico, de treinador.
Vejam o caso desse Estevam Soares.
Mandaram o cara pra rua, no dia seguinte ao massacre que o Botafogo dele sofreu do Vasco.
Seis a zero.
Sim, foi uma goleada.
Sim, foi um vexame do Botafogo.
Mas a responsabilidade é só do técnico?
Com a palavra, o goleiro Jefferson: “Nós, jogadores, assumimos a responsabilidade pela derrota. Não fizemos um bom jogo, e o Estevam está isento de culpa. Foi um apagão geral. Se tivesse um buraco na minha frente, eu enfiava a cabeça.”
Grande Jefferson!
Mas de que adiantou esse reconhecimento de culpa?
De nada.
Olhem só.
Treinador, por melhor que seja, por mais catigurizado que seja, influencia no máximo 20%, 30% no rendimento de uma equipe.
Quem joga mal não é o treinador.
Quem erra pênalti não é o treinador.
Quem perde as estribeiras e sai expulso de campo quando dá uma entrada desleal no adversário não é o treinador.
Mas o treinador é o primeiro a sair, quando alguma coisa vai mal.
Por quê?
Um comentário:
o técnico do fluminense é quem deveria sair depois do vexame na frente do flamengo
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