quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

O senso de precisão da gerência do Hangar

Com todo o respeito, mas o gerente do Hangar, Roberto Menezes, se for preciso no gerenciamento das coisas do Hangar como é preciso em fazer previsões e estimativas financeiras, então vocês podem apostar que a gerência do centro de convenções está para a precisão assim como o Íbis (o pior time do mundo) está para o Manchester – ou vice-versa.
Observem.
Roberto Menezes, ouvido pelo repórter da Folha sobre a questão do mural do artista plástico paraense Osmar Pinheiro, apagado para ser substituído por uma obra do grafiteiro paulistano Eduardo Kobra, disse que o grafite lá no Ver-o-Peso custou "entre R$ 40 mil e R$ 100 mil".
Hehehe.
Não é que tenha custado entre, digamos R$ 90 mil e R$ 100 mil.
Ou entre R$ 95 mil e R$ 100 mil.
Não.
Custou entre R$ 40 mil e R$ 100 mil.
Mas olhe, caro Roberto, não seria melhor dizer que custou entre R$ 1 (um real) e R$ 100 mil.
A margem de erro, alargada, permitiria menos riscos de errar, não é?
Putz!

5 comentários:

Francisco Rocha Junior disse...

Caro PB,
Quando as pessoas lidam com dinheiro público, na mentalidade dos nossos preclaros ordenadores de despesa, é assim que as coisas são: 40 ou 100 mil, tanto faz; o dinheiro não é deles mesmo...
Este é um belo exemplo do quanto precisamos profissionalizar definitivamente o Serviço Público Estadual.

Poster disse...

Exatamente, caro Francisco.
Exatamente.
Porque com o nosso dinheiro, amigo, temos exatamente a precisão das coisas.
Até nos centavos!
Abs.

Lafayette disse...

É só perguntar para o tal do Kobra... se até ele não souber ao certo, pergunta-se logo para o TCE. Se não souber também, pergunta-se para o novo Bispo

Mas se até ele não souber, aí fica, como diria um amigo, ironicamente, "fica à critério". rsrs

* Paulo, alguém já fez um cálculo de quanto seria a obra do Osmarzinho e o preço cobrado pelo tal de Kobra? Ou, este e por quanto sairia a restauração ?

Anônimo disse...

Conheço um bando de grafiteiros dos bons na Terra firme que cobrariam o almoço e a tinta pra fazer o que esse paulista fez aqui. Tenho orgulho de ser paraense. Q absurdo, meu Deus!

Anônimo disse...

E assim é tratado o nosso dinheiro pelas tais Organizações Sociais. Dinheiro à vontade para gastar com quem quiser na hora que bem entender. Tantos artistas precisando de um gás aqui na nossa terra, fosse ele de 40 ou 100 mil. Dava para premiar muita gente. Quem me dera sair as compras com tanta fartura. Terra de muitos direitos.