No AMAZÔNIA:
O Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) está na mira do Ministério Público Federal. De acordo com a ação protocolada à Justiça, a maioria dos 541 trabalhadores contratados pelo hospital até junho de 2009, via Fundação de Amparo e Desenvolvimento à Pesquisa (Fadesp), é irregular. Além da substituição destes contratos, o MPF requer que o Barros Barreto e a Universidade Federal do Pará (UFPA), ao qual o hospital é vinculado, sejam obrigadas a realizar concurso público para preenchimento de todas as vagas hoje ocupadas em caráter temporário. Até lá, foi recomendada ainda a contratação imediata e temporária de 143 servidores.
De acordo com os procuradores da República Ana Karízia Nogueira e Alan Rogério Mansur Silva, que assinaram a ação, além das contratações terem sido prorrogadas indefinidamente sem justificativa de emergência para tal, a Fadesp só poderia ter financiado o pagamento de servidores que realizassem atividades de apoio, e não daqueles que exercem as chamadas atividades-fim. No caso do Barros Barreto, o pagamento de médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos, dentre outros profissionais considerados da linha de frente do hospital, estavam sendo pagos via fundação. As contratações feitas pela Fadesp representam hoje 25% do corpo funcional do hospital, que mantém 2.171 funcionários. O MPF sugere na ação que a Justiça determine um prazo de 180 dias para a realização do concurso público pelo qual todas as vagas dos temporários serão ocupadas por servidores efetivos.
Em nota enviada à imprensa, a Fadesp explica que apenas gerencia os recursos do hospital (oriundos do SUS) e atende as demandas da direção da instituição. E quemais esclarecimentos sobre o caso devem ser dados pelo hospital. Já a assessoria de comunicação do HUJBB informou que a direção do hospital só deve se manifestar hoje sobre o assunto.
Um comentário:
Fui funcionário da fadesp no hujbb por 16 anos,e sempre que se fala em aumento de salário vem essa mesma conversa de demissões,são trabalhadores de respeito e seletistas com suas carteiras de trabalho devidamente assinadas,essa conversa de ministério público não passa terror com os pobres dos trabalhadores fundacionais e que diga-se de passagem são a força do barros barreto.Por isso eu digo não fiquem com medo e lutem pelos seus direitos.isso tudo não passa de balela de quem não tem o que fazer.
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