No AMAZÔNIA:
Nem tempo para treinar. É assim que time bicolor entra em campo hoje à tarde, na Curuzu, para encarar o Cametá, em jogo válido pela sexta rodada do primeiro turno do Campeonato Paraense. O time bicolor jogou e empatou com o Águia na quinta-feira. Na manhã do dia seguinte voltou de Marabá e treinou levemente ontem de manhã. Nada muito puxado, mas o suficiente para que o técnico Luís Carlos Barbieri fizesse algumas mudanças na equipe de cima. Hoje, mais uma vez, o Papão deve valer-se de sua principal característica nesse começo de campeonato: a garra.
O time que entra em campo hoje deve ter algumas mudanças. O lateral-direito Parral e o zagueiro Victor Hugo ficaram de fora da rodada passada por causa de problemas de saúde e estão liberados. Mas, deles, somente o zagueiro parece ter retorno garantido. Marcos Vinícius foi muito bem na lateral e pode ter a presença confirmada.
No ataque a dúvida é pela entrada de Enílton logo de cara. O jogador estreou nos 45 minutos finais do empate em Marabá e correspondeu toda expectativa ao redor do nome dele. Na verdade, sua presença em campo é dada como certa, restando saber se no lugar de Didi ou de Moisés, com maiores chances para a segunda opção. Didi sabe que quem jogar sentirá um pouco de dificuldade quanto ao entrosamento, mas aposta na vontade. 'Falta um pouco de conjunto para mim e pro Enílton, por exemplo. Contra o Águia fomos na vontade, mas as coisas vão melhorar.'
Mas o maior o problema de Barbieri reside no meio-de-campo. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o meia Sandro verá da arquibancada sua equipe jogar. A pergunta que o técnico bicolor se faz é 'Como fazer para substituir o principal jogador da equipe?'. À altura não, o time não terá um substituto da mesma qualidade. As opções não são variadas, e todas mudam a característica do meio-de-campo.
Édson Pelé e Jenisson já tiveram oportunidades e não aproveitaram, mas como as peças são raras, não estão descartados. Mas Barbieri pode tomar outros rumos. Uma é a entrada de mais um volante para liberar Zeziel de qualquer responsabilidade na marcação. A outra, mais ousada, seria a escalação do time com três atacantes, com Enílton entrando e Moisés e Didi sendo mantidos. No entanto, o próprio treinador admite que possivelmente Enílton ainda não tem condição física para aguentar 90 minutos, daí a possibilidade maior de ser usado como arma no andamento da partida.
Sem ter tido tempo para treinar e apelando mais para a conversa, Barbieri tem até hoje de manhã para ver-se sem dúvidas para escalar a equipe. Uma vitória logo mais diante do Mapará Atômico pode garantir o Paysandu na semifinal do primeiro turno. Mesmo que vença e os adversários mais próximos, São Raimundo e Independente, também consigam os três pontos, a presença na fase seguinte estará em mãos alviazuis. Mas o que nem o técnico e nem os jogadores querem é perder a segunda colocação na fase. A meta é ir à semifinal com a vantagem do empate e sem ter que enfrentar o maior rival. Isso fica para a decisão.
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