No AMAZÔNIA:
Os professores do ensino modular aguardam para a segunda-feira a resposta do governo estadual sobre o retorno da gratificação para deslocamento aos municípios. Eles estão amparados em nota técnica da própria Secretaria Estadual de Educação (Seduc) que aponta a necessidade desse benefício para que os 27 mil alunos não sejam prejudicados.
O corte da gratificação levou dezenas de professores do Sistema de Organização Modular de Ensino (Some) a invadirem o gabinete da titular da Seduc, Iracy Gallo, na segunda-feira, 3. Mas, como questões relativas a gastos agora são discutidas pela câmara formada pela Casa Civil e secretarias da Fazenda (Sefa) e de Planejamento (Sepof), a reivindicação saiu da esfera da Seduc.
Ontem, os professores foram recebidos, então, pelo chefe da Casa Civil, Cláudio Putty, que prometeu dar a eles uma resposta na próxima segunda-feira, 10. Como trunfo, os docentes entregaram ao líder do governo uma nota técnica produzida em conjunto com a Seduc que considera a gratificação importante para a manutenção do Some.
Segundo o coordenador geral do Some, Ribamar Oliveira, a gratificação tem funcionado como um estímulo ao trabalho dos professores. Sem ela, alguns estão arcando com os custos de deslocamento para o município onde as aulas são ministradas, mas a maioria não. Para ele, o corte pode inviabilizar o programa.
Atualmente, o Some está presente em 396 localidades de 96 municípios paraenses. Os 908 professores dão aulas para cerca de 27 mil alunos do Ensino Médio (somente cinco localidades ofertam o ensino fundamental) e a demanda ainda é crescente, pois, a secretaria analisa mais 37 pedidos de implantação para 2010.
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