No AMAZÔNIA:
A ONG Noolhar está lançando uma campanha de arrecadação de garrafas pet. A campanha pretende conseguir 20 mil garrafas, que serão usadas para a produção de vários materiais, como camisas, bolsas, entre outros produtos ecológicos, que serão distribuídos durante o 64º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O evento será realizado em Belém, no período de 5 a 9 de setembro, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em parceria com a Noolhar. As doações podem ser feitas na sede da ONG, que fica na rua Riachuelo, nº 37, bairro da Campina, de segunda a sexta-feira, no horário comercial e também aos sábados.
A coordenadora da Noolhar, Patrícia Gonçalves, destaca que se ao tomar um refrigerante a pessoa não souber o que fazer com a garrafa pet, basta guardá-la e depois doar para a ONG, que transformará aquele lixo em produtos recicláveis. 'Jogar a garrafa no chão, certamente, não é a opção correta', destaca a coordenadora. E é por isso que a Noolhar está apresentando uma alternativa para uso consciente dos materiais plásticos, além de reduzir graves problemas ambientais, como o acúmulo de lixo em via pública.
O 64º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia pretende reunir cerca de 3 mil congressistas, entre especialistas na área médica dermatológica nacional e internacional, médicos em geral e acadêmicos de Medicina. Durante o evento, 20 mil garrafas Pet serão usadas como alternativas ambientais para a confecção das bolsas do congresso e bolsas para acompanhantes feitas de tecido de pet, canecas para Neolatina, camisetas produzidas com 50% de malha pet e 50% de algodão, além de viabilizar a composição e montagem do painel da secretaria do congresso, cujo revestimento será todo feito do fundo de garrafas plásticas e placas feitas com tubos de creme dental.
A ação é uma iniciativa do presidente do 64º Congresso da SBD, Mario Miranda, em conjunto com a coordenadora da Noolhar, Patrícia Gonçalves, que viram a necessidade de aliar, a um evento de grande porte, o despertar para o desenvolvimento sustentável e o estímulo à proteção ao meio ambiente na Amazônia. Patrícia Gonçalves conta que todos os materiais que serão utilizados no congresso são produzidos por voluntários e por um núcleo de pessoas de comunidades de Belém e Ananindeua, que moram em bairros considerados de alto risco, e que já fazem trabalhos com a Noolhar. 'Estas pessoas já trabalham com a ONG há vários anos, e sempre que se tem um projeto de confecção de produtos, elas são convidadas a conhecer e a participar nas mais diversas áreas como costura, serigrafia, areografia, serviços gerais, artes plásticas, entre outros', afirma Patrícia.
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