O "putyzismo" em volta de Cláudio Puty

Havia mais de 200 pessoas – estimadamente umas 250, segundo estimaram ao blog – no Sindicato dos Bancários, na sexta-feira à noite, durante o jantarzão em homenagem a Sua Excelência o chefe da Casa Civil, o doutor Cláudio Puty, condestável do ProJovem, segundo nome mais importante do governo Ana Júlia e pré-candidato a deputado federal.
Mais uma jantarzão?
Mais um.
Porque o outro, vocês sabem, foi na última quinta, na Rodeio. Os comensais, quase todos prefeitos, foram convidados formalmente através de convites assinados pelos prefeitos de Xinguara, David Passos (PT), na condição de presidente da Amat, e Jaime Silva (PTB), de Óbidos, como presidente da Amucan
A homenagem no Sindicato dos Bancários reuniu apenas a militância petista.
Ou melhor: reuniu apenas a militância putyzista.
O tom dos discursos mal difarçaram – muito pelo contrário – o lançamento do nome de Puty a deputado federal, em dobradinha provavelmente com Edilson Moura para deputado estadual. Ambos ungidos pela Democracia Socialista.
Mas há petistas e petistas.
Há petistas como a doutora Ana Júlia, que não reconhece como um erro político dos mais crassos manter como articulador político o seu chefe da Casa Civil, e ainda por cima na condição de pré-candidato a deputado federal.
E há petistas que vislumbram nessa aventura política da governadora o atestado de que ela, inebriada pelo poder, não consegue mais distinguir uma ousadia política de uma aventura política (é bom repetir).
Os petistas que se enquadram no segundo grupo gostariam imensamente que eles próprios estivessem errados em sua avaliação. Pelo bem do próprio PT.
Mas acham, ou melhor, têm certeza de que não estão errados.