quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O governo é refém de suas próprias crises

Leitora do blog, que reconhece a gravidade do escândalo dos kits escolares na imagem do governo Ana Júlia, não se conforma, todavia, que o próprio governo do Estado atire a secretaria de Educação, Iracy Gallo, às feras.
Como assim?
A leitora, que se manifesta por e-mail, vai na linha daquele filósofo que é a sensatez em pessoa e para o qual “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”.
Uma coisa, acrescenta a leitora, é o envolvimento da secretária na questão dos kits.
Outra coisa, são os números referentes à gestão de Iracy Gallo.
Diz a leitora:

Para não sermos injustos, vejamos a Seduc da gestão Bila com os seguintes dados obtidos por ela e pela equipe da Secretaria de Educação:
* 400 escolas reformadas;
* O Pará foi o primeiro Estado a construir uma política de educação infantil que compartilha recursos com os municípios;
* aumentou de 1000 para 6 mil estudantes com ensino profissionalizante em 1 ano com recursos do Estado.
* 32 escolas para serem inauguradas neste semestre que está começando.
* Ensino médio nas aldeias.
* Pedagogia da Alternância garantida para os trabalhadores rurais.


A leitora lembra mais.
A se concretizar a indicação do atual secretário de Cultura, Edilson Moura, para o lugar de Iracy Gallo, ele vai encontrar a Seduc saneada.
Agora, a pergunta que não quer calar: e por que não se divulgam os feitos da doutora Bila Gallo?
A leitora responde sem titubear:

Incompetência em comunicar. E retaliação, porque a Bila não é da DS. O governo só cria uma crise atrás da outra pra ficar paralisado e refém.

DS, para quem não sabe, é a Democracia Socialista, tendência petista a quem pertencem Ana Júlia, Cláudio Puty, Edilson Moura & Cia.

4 comentários:

Anônimo disse...

O post é confuso.Em primeiro lugar é importante reconhecer os avanços na educação no atual governo, que só foram possíveis com o trabalho da secretária e as condições que o governo lhe deu. Daí não faz sentido dizer que houve boicote ou coisa que o valha, ate porque se houvesse isso os avanços não teriam ocorrido e a secretária já teria pedido para sair. Em segundo lugar, até onde se saiba, a possibilidade de saída da secretária não ocorreu por qualquer deliberação do governo,mas por um evidente erro na aquisição dos kits. Se tal erro foi doloso ou meramente culposo, sem nota de improbidade, cabe a Justiça se pronunciar, o que somente ocorrerá com a sentença do juiz de primeiro grau. Somente concluo com o seguinte : é impossível dissociar os avanços na educação do trabalho da secretária e do governo que a nomeou que permitiu e garantiu apoio e orçamento para tais ações, se não fica aquela história : " eu ganho, nós empatamos, vocês perdem".

Anônimo disse...

Bom, não acho que detonar (SÓ) a Gallo seja o mais correto. Ela, tem culpa disso, talvez muita, mas não é a unica. Com certeza, não.
Acho que ela é a pessoa errada no lugar errado. Zero de administração. Querem dados: cadê o estatuto e PCCS e do magistério? cadê a gratificação do ensino especial, já reconhecido pela Justiça? cadê a progressão dos professores? cadê, cadê?
Nessa fritada básica, bom seria se a Gallo abrisse o bico (literalmente) e falasse para todos quem mandou ela assinar essa porcaria de processo administrativo.

Anônimo disse...

Culposa ou dolosa, a Secretária tem de responder sim pelo prejuízo do erário público, independentemente de sua atuação na gestão da Secretaria

Anônimo disse...

Poster "confuso".

Já reparou que em todos as notícias veiculadas pelo no blog e que tratam de ações ou inações do governo estadual, bem como os respectivos comentários feitos por seus leitores estão recebendo críticas ofensivas?
Será que são "anôninos" mesmo ou será que receberam ordens para passar o dia na internet a fim de monitorar e rebater críticas?

Tá ficando importante não é blog, parabéns a você e para seus leitores.