Da jornalista Aline Brelaz:
A morte de Max Martins (acima, na caricatura de J.Bosco), para mim o mais extraordinário poeta da Amazônia, me deixou particularmente muito triste. Logo no café da manhã, quando soubemos de sua morte lá em casa, meu marido disse uma frase que me marcou e descreveu o que eu estava pensando sobre a triste notícia: "os gênios são insubstituíveis". Assim era Max Martins, insubstituível. Outros podem ser bons e até excelentes poetas, mas Max Martins era o gênio da poesia na Amazônia.
No meio da manhã, quando fui a seu velório, chorei ao ver o poeta, ali, tão frágil e ao mesmo tempo tão sublime em meio às homenagens de artistas, gente simples, estudantes, curiososos, enfim, do público. A viúva e a família ao lado, inconsoláveis, entre lágrimas e saudades.
E nós todos que nos embalamos nos seus versos, nas palavras que só ele soube escrever como ninguém nesta terra, vamos ficando junto de sua escrita, junto de seu legado, que jamais será esquecido.
Como dizia o poeta Max Martins: "para que não se vá a vida ainda...."
Deus abençoe o poeta; Deus abençoe os poetas.
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