No AMAZÔNIA:
A Universidade Federal do Pará (UFPA) vai decidir até março o que fazer com as 313 vagas do processo seletivo seriado que sobraram no interior do Estado. De acordo com o pró-reitor de Ensino e Extensão da UFPA, Licurgo Peixoto, já foi encaminhada ao Conselho Superior de Ensino e Pesquisa (Consep) uma proposta para a realização de um novo processo seletivo, que deverá acontecer em maio. Mas, caso ela não seja aceita, as vagas serão disponibilizadas para a mobilidade acadêmica, mais conhecida como 'vestibulinho'.
O professor Licurgo Peixoto informa que não aconselha a realização de um 'vestibulinho' devido ao número expressivo de vagas que não foram preenchidas na universidade. 'Se nós fizermos um vestibulinho, vamos acabar criando ainda mais turmas com baixo número de alunos. Acredito que o Consep vai tomar a melhor decisão', disse.
Só para se ter uma idéia do número de vagas que sobraram no interior, em Marabá, no curso de Matemática Intensiva, das 40 vagas disponibilizadas, apenas oito foram preenchidas. Em Matemática Intensiva, também com 40 vagas, somente 13 foram ocupadas e em Língua Inglesa foram apenas 18.
Apesar de a concorrência da Universidade Federal do Pará ser bastante acirrada, o professor Licurgo Peixoto acredita que o expressivo número de vagas que não foram preenchidas se deve à eliminação dos alunos nas primeiras etapas do processo seletivo. 'Em geral, a concorrência não é baixa e o número de vagas é razoável. Entretanto, como vários alunos vão sendo eliminados nas outras etapas do processo seletivo, chega à terceira fase um pequeno número de vestibulandos que, nem sempre, conseguem alcançar a pontuação necessária para ingressar em determinado curso', informou.
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