No AMAZÔNIA:
A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) detectou a existência de pelo menos 31 pontos de ligações clandestinas de abastecimento de água no bairro do Umarizal. Ontem de manhã, técnicos da companhia visitaram quatro residências da rua Soares Carneiro e travessa José Pio para eliminar os 'gatos'. De acordo com Edno de Jesus dos Santos, coordenador de clientes da Cosanpa, os usuários que apresentaram consumo muito abaixo do normalmente mensurado nos novos hidrômetros foram monitorados pela Companhia por suspeita de ligações clandestinas na rede. Edno afirma que o consumo médio de cada família ficava em torno de 20 a 30 m³ por mês. Algumas marcavam apenas 10 m³.
Durante a operação da Cosanpa, os técnicos também tiveram que ouvir reclamações de pessoas que disseram não ter fornecimento de água, mas ter cobranças em casa. Humberto Borges da Silva, de 65 anos, foi um deles. Sem água há mais de um mês porque não tem condições financeiras de pagar pelo serviço, ele conta que a empresa permanece a fazer cobranças no valor de R$ 118,00. 'Tenho contas no valor de até R$ 190,00. Eu fui à Cosanpa tentar negociar, mas disseram que só resolveriam se eu pagasse à vista a minha dívida. Eu não entendo por quê esse valor', relatou o aposentado, que compra água mineral e pede ajuda da vizinha para fazer os afazeres domésticos.
O gerente da unidade de negócios Sul da Cosanpa, Marco Antonio Paradella, explicou que mesmo com a suspensão da água a inadimplentes, estes continuam cadastrados no sistema da Cosanpa. Para solucionar as pendências, os clientes devem procurar a Cosanpa para negociação. Nos casos de medição acima do aferido no hidrômetro pela Companhia, Marco Antonio disse que ocorre erro de leitura que também pode ser corrigido.
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