No AMAZÔNIA:
Jogador com a experiência em Re x Pa e que vive boa fase no meio-campo azulino - tanto que vem sendo seguidamente destacado pela imprensa e pelo próprio técnico Flávio Campos -, o volante Marlon revelou qual será a sua arma para ajudar o Remo no clássico desta tarde, no Mangueirão: os chutes de longa e média distância.
Escalado para marcar Vélber no confronto com o maior rival, Marlon tem um chute poderoso com a perna esquerda. Já nos primeiros jogos da temporada, o volante deu ao treinador provas de que poderá ser um jogador valioso na temporada: 'É minha característica. Meus chutes de longa distância são uma carta na manga. Mas tenho outras qualidades, como o cabeceio.'
Para o volante, que fez dois gols na competição e provocou outros dois com rebotes de seus chutes, a boa preparação física e a coragem de arriscar tiros de longa e média distância com a bola rolando ou em cobranças de falta poderão ser decisivas. 'Tenho treinado bastante bola parada. A gente sabe que em um lance desses podemos definir um jogo', explicou.
No jogo contra o Time Negra, no qual marcou seu primeiro gol em uma bola lateral, quase sem ângulo, foi dele a cobrança de falta rebatida pelo goleiro Diego e aproveitada pelo atacante Bruno Andrade para fazer 1 a 0. Já na vitória, de virada, contra o Águia, foi dele o golaço que garantiu o 2 a 1, numa bomba do meio da rua, que entrou no canto direito de Ângelo.
Para evitar que uma dessas jogadas se repitam no Re-Pa de hoje, a defesa bicolor precisará de uma atenção especial com o meio-campista, que dessa vez poderá surgir como aquele volante que sai de trás, pegando os zagueiros adversários de surpresa.
Com a chegada de Jaime, que estava há oito anos no futebol europeu, mudou-se a configuração do meio-de-campo azulino. Marlon, que jogava à frente de Beto e Ramon, agora está mais recuado; Jaime, por sua vez, entrou na posição que era de Marlon e, por isso, é o novo companheiro de armação de Gegê no meio.
O volante, no entanto, acredita que sua função não será diferente da que fez nas quatro primeiras rodadas. 'Vou continuar na marcação para ajudar a defesa, principalmente o Bruno Sá, que sobe muito', revelou. 'Mas sempre que tiver liberdade para subir ao ataque, vou arriscar os chutes de longa e média distância'.
Marlon enxerga o Paysandu como o time a ser batido no Campeonato Paraense. 'Todo jogo contra o Paysandu é complicado. Eles têm o time mais bem armado do campeonato e, por isso, estão invictos até agora. Se vencermos, será com um resultado apertado', concluiu.
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