Ao ser exonerado do cargo, Wanzeller saiu atirando. Estrebuchou pela Imprensa, dizendo que era alvo de perseguições políticas, e denunciou, sem apresentar uma só prova até agora, que laudos periciais emitidos pelo Centro de Periciais vinham sendo adulterados nas próprias delegadas de polícia.
O relatório da Auditoria Geral, de nove páginas, revela e detalha pormenorizadamente casos de ausência de formalização de processos, de dispensa de licitação em decorrência de desídia administrativa e falta de planejamento, dispensa de licitação com fracionamento de despesa e indício de favorecimento a fornecedor e contratação de serviços com valor acima do praticado no mercado, o chamado sobrepreço.
Assinam o relatório (veja na imagem acima) a própria auditora-geral do Estado, Tereza Regina Cordovial Corrêa; os auditores de Finanças e Controle, Rogério Luís Arruda de Figueiredo e Geraldo Daniel e Silva de Castro; e o gerente técnico de Auditoria, João Rocha Cunha.
As anormalidades nos procedimentos de contratação de serviços na gestão de Wanzeller foram detectadas pela auditoria por amostragem (clique na imagem do alto). E cobrem um período muito curto, de apenas 20 dias, com início em 21 de maio e término em 9 de junho do ano passado. A conclusão óbvia é de que se o trabalho, em vez de ser por amostragem, fosse concentrado especificamente numa só área, e se a auditoria, além disso, abrangesse um período de tempo maior, seria razoável esperar que as anormalidades detectados seriam em volume bem mais elevado do que o foram.
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