Na FOLHA DE S.PAULO:
É um dos sermões de despedida do pastor Jeremiah Wright. O dia é 25 de dezembro último. O cenário, a Igreja Unida da Trindade de Cristo, em um subúrbio de Chicago, em Illinois. Ele está de branco, com gravata e cachecol roxos e um colete escuro. "Só percebi nos últimos dias por que tanta gente está criticando Barack Obama", começa. "É que ele não se encaixa nos padrões."
Wright, 66, assumiu o comando da Igreja Unida da Trindade de Cristo em 1972. Sob sua tutela, a igreja protestante virou afrocentrista e, como querem seus detratores, ultra-radical. Ele é o pastor de Obama.
Nessa manhã de Natal, começa a se exaltar. "Hillary nunca foi definida como uma não-pessoa", grita. "Hillary nunca foi chamada de negona", diz, usando a palavra pejorativa "nigger", em inglês.
Em outro sermão, logo após o 11 de Setembro em Nova York, Wright disse que os EUA foram responsáveis pelos ataques. "Bombardeamos Hiroshima, Nagasaki, explodimos muito mais do que os milhares em Nova York e no Pentágono (...) e agora estamos indignados porque o que fizemos voltou para o nosso quintal", disse, citado pelo "New York Times".
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