A Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará, que tem como presidente o deputado Luís Cunha, vice-presidente o deputado Alexandre Von e relator o deputado Gabriel Guerreiro, formulou voto de repúdio à vinculação das Administrações Hidroviárias, órgãos governamentais que tratam das hidrovias da Amazônia Legal, à Companhia Docas do Maranhão (Codomar).
A Frente entende que as Administrações Hidroviárias devem ser vinculadas e gerenciadas pelo próprio Ministério dos Transportes, a partir de sua representação em cada Estado. Requerimento nesse sentido foi aprovado por unanimidade na sessão ordinária da Assembléia Legislativa, em 27 de fevereiro passado.
Na semana passada, os integrantes da Frente fizeram visita técnica ao porto de Vila Pernambuco, em Inhangapi, e constataram que a utilização do local evitaria os transtornos causados pelo transporte de carga viva no porto de Belém e que resultaram em proibição judicial dessa atividade nos portos da CDP na capital.
A criação oficial do porto de Pernambuco e a pavimentação asfáltica da estrada de acesso são medidas reivindicadas, tidas como ecologicamente corretas e de importância estratégica, para solucionar o impasse criado em torno do embarque de gado em pé.
A alternativa encurtaria em pelo menos 45 Km as viagens de carretas, aliviando o tráfego na região metropolitana. O porto fica a 70 Km de Belém, via rodoviária, e a 55 Km pelo rio Guamá, e é ligado à BR-316 pela Estrada do Itaqui. Lá já atracam balsas transportando 400 animais, mas existe apenas um trapiche, em condições precárias.
O asfaltamento da estrada de acesso ao porto de Pernambuco é considerado crucial pela Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará. Ao se irradiar para a região Bragantina, do Salgado e Guamá, o eixo rodoviário se transformaria em um amplo território social, interligando-se, a partir da BR-316, com a Castanhal/Curuçá;Marapanim/Marudá;Bragança/Augusto/Corrêa/Tracuateua/Viseu e Rodovia da Laranja, entre outras rodovias estaduais.
As estatísticas estaduais comprovam a importância socioeconômica e a expansão do agronegócio no Pará, atividade capaz de movimentar cerca de US$ 70 milhões por ano, dos quais US$ 30 milhões somente no pólo produtivo.
Com informações das assessorias de parlamentares.
2 comentários:
Oi, Paulo! Parabéns pelo blog, que é excelente! Mais do que nunca, continuo sua leitora e admiradora! Beijos.
Grande Franssi,
Você manda.
Abs.
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