segunda-feira, 24 de março de 2008

iG comenta saída de Paulo Henrique Amorim em editorial

Do Comunique-se:

 

Em editorial, o diretor presidente do iG, Caio Túlio Costa, explica que o fim do contrato do portal com o jornalista Paulo Henrique Amorim não tem ligação com o conteúdo que ele publicava no site Conversa Afiada, agora em novo endereço. "Descontinuar colaborações faz parte da vida das empresas e da vida dos jornalistas", escreveu. E afirmou que os custos do contrato e as condições do mercado tornaram inviável a sua manutenção [do site]".

Costa lamentou que Amorim tenha recorrido à Justiça para retirar seus pertences e copiar todo o arquivo do Conversa Afiada. "Aos funcionários do Conversa Afiada, presentes na sede do iG no momento em que foi despachada a notificação de rescisão e retirado da rede o site, foi facultada a possibilidade de levar embora os materiais necessários, mas não o fizeram. Paulo Henrique Amorim preferiu agir sob força de um mandado de busca e apreensão para retirar seus pertences e copiar o arquivo do seu site, o que poderia ter feito sem precisar de recurso judicial."

Por fim, o diretor presidente afirma que o iG é um portal independente e precisa "manter-se uma empresa equilibrada e saudável".

 

Leia o editorial na íntegra:

 

"Sobre a saída de Paulo Henrique Amorim do iG

 

Na tarde de terça-feira (18/3/08), o iG descontinuou o contrato com o jornalista Paulo Henrique Amorim, do site Conversa Afiada.

Com o passar do tempo, os custos do contrato e as condições de mercado tornaram inviável a sua manutenção. Tomada a decisão, todas as condições rescisórias foram atendidas e o jornalista devidamente indenizado.

Aos funcionários do Conversa Afiada, presentes na sede do iG no momento em que foi despachada a notificação de rescisão e retirado da rede o site, foi facultada a possibilidade de levar embora os materiais necessários, mas não o fizeram.

Paulo Henrique Amorim preferiu agir sob força de um mandado de busca e apreensão para retirar seus pertences e copiar o arquivo do seu site, o que poderia ter feito sem precisar de recurso judicial.

Descontinuar colaborações faz parte da vida das empresas e da vida dos jornalistas. O próprio Paulo Henrique já passou por empresas como a Editora Abril, Jornal do Brasil, TV Globo, TV Bandeirantes, TV Cultura e UOL. Suas colaborações, evidentemente, cessaram quando ele partiu. Não podia ser diferente no iG.

O iG não abre mão da sua independência e da necessidade de manter-se uma empresa equilibrada e saudável.

O iG segue firme na determinação de ser um portal que aposta na pluralidade de opiniões, no respeito à liberdade de expressão e no protagonismo dos internautas.

 

Caio Túlio Costa

Diretor Presidente do iG"

 

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Nota do Espaço Aberto: faltou o iG comentar sobre a saída, em solidariedade a PHA, do jornalista Mino Carta, que escreveu seu último post no dia 19 de março passado.

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