No AMAZÔNIA:
Um caseiro foi morto a pauladas em sua residência, no distrito de Mosqueiro, no início da tarde de terça-feira, 12. O corpo de João Carlos Alves Bastos, um homossexual de 46 anos, foi encontrado pela polícia na manhã de ontem, após uma denúncia de sua vizinha, no bairro do Ariramba. A principal suspeita é que um antigo namorado da vítima a tenha matado. O delegado Wilson Ronaldo, da seccional do distrito, acha provável que o caso tenha sido um latrocínio, uma vez que o criminoso levou de lá aparelhos de DVD e de som. Apesar disso, também há a hipótese de crime passional.
De acordo com a polícia, o assassinato ocorreu entre 17 e 18 horas da última terça-feira. Este seria o horário em que João Carlos teria chegado em casa acompanhado de seu ex-parceiro, de prenome Fábio. Após analisar a cena do crime, a conclusão de peritos do Instituto Médico Legal (IML) foi de que, provavelmente, apenas uma pessoa executou o caseiro.
O homicida usou um pequeno banco de madeira para bater três vezes na cabeça da vítima. O primeiro golpe atingiu um pouco acima da testa; nos outros dois, com a vítima já caída no chão, feriram a nuca. O matador abandonou o local do crime - o quarto da casa do caseiro - deixando o banco em cima do cadáver. A pista que permitiu a descoberta do crime com relativa rapidez foi que, após matar o caseiro, o criminoso deixou o portão do terreno da casa aberto.
Esse sinal foi suficiente para que a vizinha de João Carlos, que não quis se identificar por medo de vingança do assassino, notasse ainda na noite de terça-feira que havia ocorrido algo de diferente. Quando ela chegou de Belém, por volta das 18h30, achou estranho o portão aberto. No dia seguinte, o portão continuava aberto e a casa, no mesmo estado. Foi então que a vizinha chamou uma amiga e resolveu entrar na propriedade, para saber o que havia ocorrido.
Ao entrar no quarto e ver sangue espalhado por todo o chão e pela parede, ela levou um choque. O corpo estava de bruços no chão, ao lado da cama, vestido apenas de short. O ventilador ainda estava ligado e a cama, desarrumada. 'O João sempre vinha falar comigo toda a manhã, mas dessa vez, não. Sabia que tinha acontecido alguma coisa ruim', conta.
De acordo com ela, João teve um caso com Fábio durante mais ou menos quatro meses, mas o namoro já tinha acabado. Mesmo assim os dois continuavam se vendo esporadicamente. Outras testemunhas contam que, no final da tarde de ontem, a vítima entrou em casa acompanhada de alguém com as características do seu antigo companheiro.
Segundo o delegado Wilson, a casa da qual João Carlos cuidava é de Aurélio Correia do Carmo, ex-governador do Pará na década de 1960. A vítima estava responsável pelo terreno desde o dia 7 de janeiro deste ano. Antes disso, a anciã Ana Rosa Bastos era caseira, função que teve durante nove anos.
Um caseiro foi morto a pauladas em sua residência, no distrito de Mosqueiro, no início da tarde de terça-feira, 12. O corpo de João Carlos Alves Bastos, um homossexual de 46 anos, foi encontrado pela polícia na manhã de ontem, após uma denúncia de sua vizinha, no bairro do Ariramba. A principal suspeita é que um antigo namorado da vítima a tenha matado. O delegado Wilson Ronaldo, da seccional do distrito, acha provável que o caso tenha sido um latrocínio, uma vez que o criminoso levou de lá aparelhos de DVD e de som. Apesar disso, também há a hipótese de crime passional.
De acordo com a polícia, o assassinato ocorreu entre 17 e 18 horas da última terça-feira. Este seria o horário em que João Carlos teria chegado em casa acompanhado de seu ex-parceiro, de prenome Fábio. Após analisar a cena do crime, a conclusão de peritos do Instituto Médico Legal (IML) foi de que, provavelmente, apenas uma pessoa executou o caseiro.
O homicida usou um pequeno banco de madeira para bater três vezes na cabeça da vítima. O primeiro golpe atingiu um pouco acima da testa; nos outros dois, com a vítima já caída no chão, feriram a nuca. O matador abandonou o local do crime - o quarto da casa do caseiro - deixando o banco em cima do cadáver. A pista que permitiu a descoberta do crime com relativa rapidez foi que, após matar o caseiro, o criminoso deixou o portão do terreno da casa aberto.
Esse sinal foi suficiente para que a vizinha de João Carlos, que não quis se identificar por medo de vingança do assassino, notasse ainda na noite de terça-feira que havia ocorrido algo de diferente. Quando ela chegou de Belém, por volta das 18h30, achou estranho o portão aberto. No dia seguinte, o portão continuava aberto e a casa, no mesmo estado. Foi então que a vizinha chamou uma amiga e resolveu entrar na propriedade, para saber o que havia ocorrido.
Ao entrar no quarto e ver sangue espalhado por todo o chão e pela parede, ela levou um choque. O corpo estava de bruços no chão, ao lado da cama, vestido apenas de short. O ventilador ainda estava ligado e a cama, desarrumada. 'O João sempre vinha falar comigo toda a manhã, mas dessa vez, não. Sabia que tinha acontecido alguma coisa ruim', conta.
De acordo com ela, João teve um caso com Fábio durante mais ou menos quatro meses, mas o namoro já tinha acabado. Mesmo assim os dois continuavam se vendo esporadicamente. Outras testemunhas contam que, no final da tarde de ontem, a vítima entrou em casa acompanhada de alguém com as características do seu antigo companheiro.
Segundo o delegado Wilson, a casa da qual João Carlos cuidava é de Aurélio Correia do Carmo, ex-governador do Pará na década de 1960. A vítima estava responsável pelo terreno desde o dia 7 de janeiro deste ano. Antes disso, a anciã Ana Rosa Bastos era caseira, função que teve durante nove anos.
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