quinta-feira, 13 de março de 2008

Governo Bush abre ofensiva contra Chávez

Na FOLHA DE S.PAULO:

Onze dias depois da morte de Raúl Reyes, o número dois das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), em um ataque colombiano no Equador, os EUA aproveitam a visita de sua diplomata mais graduada à América do Sul para vender sua visão de "guerra preventiva" no continente.
A secretária de Estado Condoleezza Rice chega hoje a Brasília, onde fala desse e de outros assuntos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler Celso Amorim. Na sexta, depois de passar por Salvador, visita a chilena Michelle Bachelet em Santiago.
Horas antes de Rice embarcar, Washington lançou ofensiva anti-Hugo Chávez e a favor de um "novo entendimento" do conceito de soberania territorial nas Américas. Em conversa com parte da imprensa brasileira e chilena na manhã de ontem, Thomas Shannon, o número um da Secretaria de Estado para a América Latina, disse que a OEA (Organização dos Estados Americanos) "precisa fazer mais em relação à ameaça de atores transnacionais".
Foi em reunião extraordinária da organização, no início da semana passada, que a incursão militar colombiana no Equador foi condenada, primeiro passo para a solução da crise diplomática regional.
Para Shannon, o incidente que gerou a crise abre uma questão maior, que é "um equilíbrio entre esse novo entendimento de segurança e a velha estrutura da OEA, que dizia respeito só a integridade territorial e soberania e a gerenciar conflitos entre Estados".

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