O movimento do comércio em Tailândia é aparentemente fraco e quem trabalha garante que os dias são mesmo de vendas escassas, especialmente após o início das fiscalizações feitas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em madeireiras e serrarias da cidade e da Operação Arco de Fogo.
Rogélio Oliveira, 58 anos, dono de uma loja de material de construção diz que tinha faturamento mensal de R$ 60 mil e que, em fevereiro, obteve apenas R$ 6 mil.
A queda brusca também foi provocada pela chegada do período chuvoso (o “inverno” da região), mas, segundo Oliveira, a operação também influenciou. “Como dependemos da extração de madeira e do carvão, todos os materiais caíram de venda.”
No balcão da loja, o jovem Ronaldo Bentes, 21 anos, afirmou que teme perder o emprego. “Se não tiver gente para atender, não posso fazer nada. Vou engrossar o bloco dos desempregados.”
Em um dos maiores supermercados da cidade, o proprietário José Paiva de Souza, 40 anos, descreveu como os moradores passaram a se comportar em relação às compras depois do início da operação. “Nossa principal fonte de renda é a madeira e os derivados. Sem ter com o que trabalhar, as pessoas param de consumir. Quando vêm aqui, levam só o básico: arroz, feijão, óleo, biscoito e mais nada”.
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